Empresa atribui 180 mil euros de apoio extra aos produtores Unicer investe 2,7 milhões de euros na aquisi��o de cevada d�stica nacional
Os agricultores de cevada d�stica para a produ��o de cerveja que colaboram com a Maltib�rica, empresa transformadora de malte para a Unicer, v�o receber uma ajuda complementar de cerca de 180 mil euros no ambito da campanha de 2012 e teráo acesso a novos e inovadores mecanismos de estámulo na pr�xima colheita. O investimento total da Unicer na aquisi��o deste cereal, este ano e em territ�rio nacional, ascende a 2,7 milhões de euros.
Estas medidas, apresentadas no IX Encontro Anual de Produtores de Cevada, visam combater o cen�rio recessivo que atinge o sector e promover o aumento da área contratada anual pela Maltib�rica em 20 a 30 por cento, contribuindo para a maior aquisi��o desta matéria-prima no país. O que poder� representar, por parte da Unicer, � transfer�ncia de cerca de 2,8 milhões de euros/ano de compras no estrangeiro para Portugal, e a 5,5 milhões de euros de investimento, em territ�rio nacional.
Nesse sentido, a Maltib�rica e a Unicer estáo a apostar ainda mais forte na colabora��o com os agricultores nacionais para que aumentem as áreas de cultivo e a produtividade, através do sistema de rota��o de culturas de regadio no Alentejo, nomeadamente na zona do novo Alqueva. Esta alternativa de cultura em terras irrigadas � encarada como uma nova oportunidade para a sustentabilidade da fileira e dos produtores e agrupamentos vinculados � Maltib�rica pois ao possibilitar produtividades mais altas, com colheitas de qualidade, irá contribuir para a economia nacional e equil�brio da balan�a comercial j� que limitar� as importa��es deste cereal.
Quanto aos novos mecanismos de incentivo aos agricultores, estes decorrem de protocolos estabelecidos com várias instituições, como a Syngenta, ADP – Fertilizantes e BPI que assegura linhas de financiamento alternativas e com condi��es mais vantajosas. Mant�m-se as parcerias j� existentes com o INIAV – Instituto Nacional de Investiga��o Agr�ria e Veterin�ria, IPB – Instituto Polit�cnico de Beja e ISA – Instituto Superior de Agronomia que ajudam na promo��o das melhores pr�ticas de gestáo econ�mico-ambientais, no aconselhamento e no melhoramento da cevada d�stica nacional para a produ��o de cerveja.
As condi��es contratuais, apesar de assentarem num modelo estruturado e indexado a valores padr�o internacionais, visam reduzir a extrema volatilidade de pre�os que se tem registado, assegurando sempre um rendimento m�nimo ao produtor assim como o escoamento da matéria-prima, desde que cumpridos os requisitos em termos de qualidade da cevada.
O Projecto de Incentivo � Cultura da Cevada D�stica em Portugal � uma iniciativa criada em 2000 pela Unicer em conjunto com a Maltib�rica.
A Unicer, enquanto maior empresa do sector cervejeiro nacional, vendeu, em 2011, aproximadamente 400 milhões de litros de cerveja em Portugal e no estrangeiro pelo que necessita de quantidades elevadas de cevada d�stica de qualidade para cumprir com as necessidades de consumo interno e externo. Com a estagna��o do mercado portugu�s, o programa de internacionaliza��o da empresa � cada vez mais essencial para a sua sustentabilidade e competitividade pelo que este projecto revela-se essencial para promover a produ��o de malte em terras portuguesas e a sua integra��o em cerveja, nomeadamente na Super Bock.
Declara��o de Ant�nio Pires de Lima, presidente executivo da Unicer "O projecto de incentivo � cultura da cevada d�stica para produ��o de cerveja � extremamente importante para a actividade da Unicer, com claros benef�cios para a economia do país. E por isso estamos a apostar cada vez mais forte para que esta matéria-prima seja mais cultivada em Portugal e tenha cada vez mais qualidade. Temos desenvolvido esfor�os nesse sentido e os incentivos que estamos a criar iráo certamente dar resultado j� na pr�xima campanha."
Declara��o de Jos� Diogo Albuquerque, secret�rio de Estado da Agricultura "� poss�vel ter uma agricultura competitiva em Portugal desde que se tenha produtos de valor, maior massa cr�tica e mais trabalho de fileira, como tem sido exemplo o realizado pelos produtores de cevada que colaboram com a Maltib�rica."
Lisboa, 9 de Novembro de 2012
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