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– 31-10-2002 |
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Educa��o / Viseu : "Sem abrigo" da Agr�ria manifestaram-se pelas ruas da cidadeViseu, 30 Out "Era uma escola muito engra�ada, não tinha tecto, não tinha nada, a nossa Agr�ria vale milhões, s� nos faltam instala��es", cantaram os estudantes, enquanto se dirigiam da Quinta da Alagoa, onde t�m aulas pr�ticas, para o Governo Civil de Viseu. Representantes dos estudantes entregaram ao governador civil, Azevedo Maia, um panfleto em que referiam que, desde a criação da escola, h� oito anos, t�m sido "alvo de promessas que nunca foram cumpridas". Nas faixas negras que ostentavam, os alunos da Agr�ria lamentavam ser "Os sem abrigo do ensino" e alertavam que o "Lynce (ministro da Ci�ncia e Ensino Superior) está em vias de extin��o". "O estado do nosso país reflecte-se na Educa��o, andamos todos a pedir e não vemos um tost�o" e "J� não somos criancinhas, não nos podem enganar, o que falta � coragem pol�tica, o que � de lamentar" eram outras inscri��es, que se podiam ler em cartazes espetados numa forquilha e num sacho. As seis centenas de alunos são obrigadas a dividir-se diariamente entre o edif�cio da Escola Superior de Tecnologia, onde são ministradas as aulas te�ricas, e a Quinta da Alagoa, onde t�m aulas pr�ticas. Pedro Cerdeira, presidente da Associa��o de Estudantes da Agr�ria, contou aos jornalistas que o seu dia-a-dia e dos colegas "� cheio de fitness", percorrendo a p�, várias vezes por dia, o quil�metro e meio que separa a Escola Superior de Tecnologia e a Quinta da Alagoa. "Tem de haver um grande exerc�cio na elabora��o dos hor�rios", frisou, acrescentando que não existem autocarros que fa�am a liga��o entre as duas instala��es e "o que vale muitas vezes � a solidariedade dos colegas que t�m carro". No Or�amento de Estado para 2002, elaborado pelo Governo socialista, estava inscrita no Plano de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) uma verba de 100 mil euros que, segundo Pedro Cerdeira, "permitiria que o Tribunal de Contas desse andamento ao processo". No entanto, com o Or�amento Rectificativo, os 100 mil euros para a constru��o do edif�cio pedag�gico foram retirados e não voltaram a ser inclu�dos na proposta de Or�amento de Estado para 2003. Por isso, hoje os estudantes fizeram mais uma longa caminhada, mas para o centro da cidade, onde estavam � sua espera o presidente do Instituto Polit�cnico de Viseu, Jo�o Pedro Barros, um respons�vel do Sindicato dos Professores da Regi�o Centro (SPRC), Francisco Almeida, e Miguel Ginestal, em representa��o dos deputados socialistas. Jo�o Pedro Barros, que se reuniu com os representantes dos estudantes e o governador civil, disse estar solid�rio com a luta, uma vez que o Instituto Polit�cnico de Viseu j� gastou cerca de 300 mil contos (1,5 milhões de euros) no projecto do novo edif�cio a construir na Quinta da Alagoa, na compra do terreno e em outros investimentos j� feitos no local. Anunciou que j� pediu autoriza��o ao Governo que o deixe avan�ar com o projecto, utilizando receitas pr�prias, que irá "desencantar em algum lado". "Tenho 300 mil contos resultantes da reposi��o que o Governo tem de fazer daquilo que adiantei para a resid�ncia. Esse dinheiro dar� para lan�ar a obra e construir durante dois anos. Depois logo se ver�", frisou. Jo�o Pedro Barros real�ou, ainda, a import�ncia da Escola Agr�ria de Viseu, uma regi�o do país que tem a agricultura como principal motor de desenvolvimento.
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