“Somos muito mais vulneráveis do que pensávamos. A nossa vulnerabilidade está a dar-nos uma chapada na cara” avisam os especialistas que deixam claro, mais uma vez, que é necessária uma ação urgente pro-clima. Das altas temperaturas às chuvas torrenciais repentinas, dos incêndios florestais à seca, as “loucas” condições meteorológicas extremas são apenas a “ponta do iceberg”, alertam os cientistas.
Dentro de uma década – se não existir uma forte estratégia climática – os fenómenos meteorológicos extremos de 2023 vão-se tornar no novo normal, afirmaram os principais investigadores do clima do mundo à publicação britânica The Guardian que lhes pediu uma avaliação sobre a crise climática.
Os episódios “loucos” que o planeta já enfrenta são apenas a “ponta do iceberg” em comparação com os efeitos “ainda piores que estão para vir”, alegam.
Os cientistas destacaram a dificuldade em antecipar os eventos climáticos extremos, que são, por definição, raros. Argumentam que os modelos meteorológicos estão a alterar-se muito rapidamente o que deixa o mundo “a voar parcialmente às cegas” em direção a um futuro cada vez mais imprevisível.
“Julho foi o mês mais quente da história da humanidade e as pessoas em todo o mundo estão a sofrer as consequências”, afirma o professor Piers Forster, da Universidade de Leeds, no Reino Unido. “Mas isto é o que […]