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– 21-05-2012 |
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Douro: Secret�rio de Estado nega ter tomado posi��o sobre produ��o de aguardente exclusiva na regi�o
O secret�rio de Estado do Desenvolvimento Rural, Daniel Campelo, negou hoje j� ter tomado uma posi��o sobre a proposta de produ��o exclusiva no Douro da aguardente v�nica necess�ria para o vinho do Porto. Os autarcas do Douro convocaram uma confer�ncia de imprensa para hoje, em Vila Real, e criticaram a posi��o do secret�rio de Estado do Desenvolvimento Rural de não aceitar que a produ��o de aguardente v�nica seja feita exclusivamente na regi�o demarcada. Daniel Campelo falou sobre esta questáo no decorrer de uma audi�ncia que decorreu na semana passada na Comissão de Agricultura, na Assembleia da República. Em resposta a um pedido de esclarecimento da Agência Lusa, o secret�rio de Estado referiu que não tomou posi��o sobre esta matéria e que apenas evidenciou a exist�ncia de um relatério elaborado por um grupo de trabalho, que foi constitu�do no ambito do Conselho Interprofissional do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP). Relatério que, explicou por escrito, concluiu "pela inconveni�ncia do fecho da regi�o � importa��o/circula��o de aguardentes v�nicas". "A questáo não está fechada e a posi��o do Governo � de acompanhar essa matéria sempre na esfera de interven��o do Conselho Interprofissional e do Conselho Directivo do IVDP", salientou ainda. A Comunidade Intermunicipal (CIM) do Douro, que junta 19 autarquias, fez o diagn�stico do territ�rio e apresentou algumas propostas de resolu��o para os problemas. O presidente da CIM e da C�mara de Alij�, Artur Cascarejo (PS), defendeu o fecho da regi�o � importa��o das aguardentes v�nicas necess�rias para a produ��o de Vinho do Porto, considerando que estas deveriam ser feitas a partir dos excedentes e vinhos de menor qualidade. Nuno Gon�alves (PSD), presidente da autarquia da R�gua, acrescentou que as importa��es de aguardente representam anualmente cerca de 30 a 40 milhões de euros. "Se a nossa perspectiva para encerrar a regi�o � produ��o de aguardentes viesse a materializar-se seriam directamente distribu�dos � produ��o 50 a 60 milhões de euros em cada ciclo produtivo", acrescentou o autarca. Para Artur Cascarejo, esta solu��o ajudaria a inverter o ciclo de empobrecimento dos lavradores do Douro. Em consequ�ncia, os autarcas do Douro, representados pelos presidentes de Alij�, R�gua, Sabrosa e são Jo�o da Pesqueira, juntaram-se hoje para lan�arem cr�ticas � alegada posi��o do governante. "� uma falta de respeito deitar agora o nosso trabalho ao lixo", afirmou o presidente da C�mara de Sabrosa, Jos� Marques (PS). A secretaria de Estado referiu ainda que o relatério do grupo de trabalho foi "aprovado por unanimidade", o que foi negado pelo presidente da C�mara da R�gua, que disse que um dos elementos do grupo, que representava a produ��o, terá discordado das conclus�es apresentadas. "Tal relatério, além de ser meramente t�cnico e simplista, não mereceu sequer, no que toca �s suas conclus�es, a concord�ncia de todos os membros da comissão que o elaborou", salientou Nuno Gon�alves. Fonte: Lusa
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