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– 26-03-2012 |
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Douro: Autarquias dispon�veis para redireccionar fundos comunitários para ajudar adegas cooperativasOs autarcas do Douro revelaram ao secret�rio de Estado do Desenvolvimento Rural a sua disponibilidade para que alguns fundos comunitários possam ser redireccionados para a resolu��o dos problemas das adegas cooperativas. Daniel Campelo reuniu, no Peso da R�gua, com os autarcas da Comunidade Intermunicipal do Douro (CIM Douro) e representantes das cooperativas da Regi�o Demarcada do Douro. Preocupada com a grave crise social e econ�mica que afecta este territ�rio h� 10 anos, a CIM Douro apresentou um documento ao Governo, no qual apresenta solu��es e destaca como prioridade a questáo das adegas, que, no seu total, possuem perto de 25 mil associados. As cerca de 20 unidades cooperativas que existem no Douro representam entre 30 a 35 por cento do vinho do Porto produzido na regi�o e cerca de 40 a 45 por cento do vinho de mesa, o designado DOC Douro. Grande parte delas possui d�vidas de milhões de euros e registam atrasos no pagamento das colheitas aos viticultores. "Sem nenhuma solu��o milagrosa, que não temos, os autarcas dos 19 munic�pios manifestaram a sua disponibilidade para ajudarem a resolver este problema", afirmou o presidente da CIM Douro, Artur Cascarejo. O autarca referiu que a crise s� se consegue ultrapassar com uma uni�o de esfor�os entre os viticultores, adegas e poderes públicos, quer seja o local ou o central. Por isso mesmo, revelaram ao secret�rio de Estado disponibilidade para que verbas do QREN e do PRODER possam ser redireccionadas para a resolu��o do problema das cooperativas. "O que os poderes públicos podem fazer � criar condi��es ao nível. da legisla��o ou ao nível. de alguns incentivos dos fundos comunitários", acrescentou. No final do encontro, Daniel Campelo referiu que o Governo está disponível. para ajudar no processo de implementa��o das solu��es que forem encontradas pelos dirigentes das cooperativas, quer seja, por exemplo, na empresarializa��o ou na fusão. "O Governo não pode nem deve propor solu��es", salientou. O governante considerou que as adegas "assumem um papel importante junto dos pequenos produtores para o escoamento dos seus produtos". Lembrou, no entanto, que "se elas não se ajustarem ao modelo actual de com�rcio e de produ��o, obviamente que t�m mais dificuldades de sobreviv�ncia". Questionado pelos jornalistas sobre a situa��o da Casa do Douro (CD), que tem uma d�vida de cerca de 100 milhões de euros e meses de sal�rios em atraso aos trabalhadores, Daniel Campelo apenas disse que o Governo está a acompanhar de perto esta situa��o. "Temos estado em di�logo permanente com a direc��o da CD. Vamos continuar com o di�logo para buscar uma solu��o que seja boa para a CD e para o Douro", frisou. Fonte: Lusa
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