Nível de prontidão do combate aos incêndios passa este sábado para o máximo. Mas faltam bombeiros para responder a situações limite, incluindo proteção de aldeias
Os últimos helicópteros de combate a incêndios foram colocados esta semana nas bases aéreas, as torres de vigia estão guarnecidas e nos quartéis de bombeiros a prontidão é máxima. Portugal prepara-se para o verão, mas o dispositivo de combate a incêndios florestais só tem capacidade para 14 grandes fogos, com 4 ou mais frentes, em simultâneo. Ou 86 incêndios de médias dimensões, com duas frentes. E, em caso de necessidade, nem todos os meios previstos poderão estar disponíveis, como acontece com os grupos de reforço que costumam ser preposicionados no interior do país, a partir de Lisboa e Setúbal.
As previsões são da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil que montou um dispositivo com 9296 bombeiros e 3561 viaturas, incluindo meios privados, dos produtores florestais (AFOCELCA), e a que se juntam 64 meios aéreos de combate. […]