A 1ª Cimeira da Agricultura e Biodiversidade terá lugar no dia 27 de maio, entre as 10:00 e as 13:00, com o objetivo de ser o palco para uma discussão genuína e concreta sobre o futuro da biodiversidade na agricultura europeia.
A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), a Organização Europeia de Proprietários Rurais (ELO), e a CropLife Europe, com o Alto Patrocínio da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia, estão a unir forças para discutir a necessária aliança entre a gestão agrícola e a conservação da biodiversidade.
Nesta cimeira de alto nível, está já confirmada a presença de António Guterres, Secretário Geral da ONU, do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assim como os comissários e ex-comissários da Agricultura e do Ambiente, a Ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, representantes Internacionais do Brasil e dos Estados Unidos da América, Deputados Nacionais e Eurodeputados e vários cientistas especializados em agricultura e biodiversidade.
A 1.ª Cimeira da Agricultura e Biodiversidade vai abordar o exigente equilíbrio que deve ser alcançado entre a produção agrícola e a preservação ambiental num contexto de recessão global devido à pandemia de COVID-19. É evidente o papel essencial que os agricultores desempenham no fornecimento de alimentos saudáveis, sustentáveis e a preços acessíveis. Contudo, o sector agro está consciente da necessidade de uma mudança transformadora e de ação no sentido de uma produção agrícola baseada na natureza, apoiada pela ciência e inovação para a manutenção dos ecossistemas para as gerações futuras.
Assim, a Cimeira da Agricultura e Biodiversidade, pretende questionar:
- Será que as metas e propostas da Estratégia da Biodiversidade serão alcançáveis?
- Será correta a Estratégia da UE para o comércio internacional? Será esta capaz de atingir os objetivos para nivelar a concorrência?
- O progresso tecnológico na agricultura irá permitir o desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável e mais amiga do ambiente?
- Estará a Estratégia de Biodiversidade a ser prosseguida na direção correta? E como podem os fundos da UE ser racionalizados para uma verdadeira conservação da biodiversidade?