A DGAV – Direção-Geral de Alimentação e Veterinária divulgou um Ofício Circular sobre a Febre do Nilo Ocidental e formas de prevenir a doença.
A Febre do Nilo Ocidental, adiante designada como FNO, é, de acordo com a DGAV, “uma doença causada por um Flavivírus, associado a encefalites equinas, e relacionado com outros vírus como o da encefalite japonesa e o da febre amarela”.
“As medidas de vigilância assentam essencialmente na avaliação clínica, epidemiológica e serológica dos animais, designadamente dos equídeos e das aves selvagens. É, como tal, importante a sensibilização de detentores e de médicos veterinários de equídeos, em relação ao risco de circulação viral e os sinais clínicos da doença”.
“Assim, a Direção Geral de Alimentação e Veterinária informa que foram notificados até à data, 13casos de FNO em equinos, nos seguintes concelhos, considerados de risco para a doença: Benavente, Cartaxo, Chamusca, Coruche, Alter do Chão, Estremoz e Évora”.
Como medidas preventivas, a DGAV aconselha os proprietários de equídeos a:
1.Proteger os equídeos da exposição aos mosquitos durante os períodos da sua maior atividade (amanhecer e anoitecer);
2.Utilizar repelentes de insetos nos períodos de maior atividade do vetor, quando os animais não estão recolhidos;
3.Utilizar inseticidas em locais adjacentes às instalações em que os animais se encontram, quando se apresentem muito infestados de mosquitos;
4.Eliminar os locais de reprodução de mosquitos, como poças, charcos e depósitos de água parada;
5.Informar a DGAV da existência de aves selvagens mortas na proximidade dos locais em que os animais são mantidos;
6.Proceder à vacinação preventiva dos equídeos, de acordo com o procedimento disponível no Portal da DGAV, preferencialmente na região sul do continente, abaixo do rio Tejo, sem prejuízo de poderem ser vacinados animais no restante território;
7.Informar a DGAV da existência de equídeos que manifestem sinais compatíveis com a FNO.
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Artigo publicado originalmente em ACOS