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– 18-05-2012 |
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Departamentos de Engenharia Mec�nica e de Biologia na senda de alternativa aos combust�veis convencionais
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não h�, que se saiba, petr�leo na ria de Aveiro mas as Chlorella vulgaris podem muito bem substitu�-lo. são microalgas naturais da laguna e, a partir delas, uma equipa de investiga��o da Universidade de Aveiro (UA) descobriu forma de produzir biodiesel. Para j�, o biocombust�vel extra�do � apenas uma amostra das quantidades que os investigadores querem ver circular no mercado. O objectivo do projecto dos cientistas dos departamentos de Engenharia Mec�nica e de Biologia da UA � mesmo que, um dia, ao encostar o carro numa bomba de abastecimento de combust�vel, qualquer condutor possa optar pelo ‘petr�leo da ria’, protegendo com isso a economia nacional e o ambiente.
Para que tal revolu��o aconte�a, aponta o investigador Fernando Neto, um dos respons�veis pelo projecto, "a extrac��o de biodiesel de microalgas tem de ser realizada através de processos, j� em desenvolvimento na UA, que não encare�am o produto e que este respeite os requisitos t�cnicos da União Europeia".
Com a primeira fase do trabalho conclu�da, que � como quem diz, com a identifica��o de uma esp�cie de microalga da ria da qual j� foi obtido biodiesel, os investigadores da UA querem agora aperfei�oar a t�cnica de extrac��o. "O biodiesel que j� conseguimos produzir ainda não está cem por cento conforme as normas europeias, mas oferece potencial para l� chegarmos", garante o Prof. Fernando Neto.
T�cnicas baratas de extrac��o em aperfei�oamento
O trabalho dos investigadores da UA tem Também baterias apontadas para o "aperfei�oar dos processos de conversão de microalgas em biodiesel de forma a que este seja economicamente compatével com o bolso dos utilizadores". Naturalmente, explica o Prof. Fernando Neto, "não adianta estar a produzir um combust�vel que custe dez vezes mais do que um combust�vel convencional". Porque o grande objectivo da investiga��o, sublinha o investigador, � mesmo contribuir para que o biodiesel possa "concorrer comercialmente com os combust�veis f�sseis".
A utiliza��o de microalgas, para além destas constitu�rem um recurso inesgot�vel pelo uso de t�cnicas de cultivo baratas em desenvolvimento no Departamento de Biologia, para não encarecerem o biodiesel, pode trazer Também outras vantagens para o ambiente. "Como as microalgas t�m grandes necessidades, quer de CO2, quer de compostos azotados, estamos igualmente a realizar a avalia��o de ciclo de vida de todas as fases do processo de obten��o do biodiesel", acrescenta a Prof. Margarida Coelho. A investigadora salienta que outra das vantagens da utiliza��o das microalgas da ria de Aveiro � que estas "não competem com culturas alimentares, como � o caso de outros produtos biol�gicos utilizados na produ��o de biocombust�veis, porque podem ser cultivadas em ambientes que estejam degradados".
O projecto em que participa a UA tem a coordena��o geral da universidade de Vigo e que conta igualmente com a parceria com a universidade espanhola de Almeria, o Instituto Energ�tico da Galiza e a universidade francesa de Pau, está inserido no Programa de Coopera��o Territorial do espaço Sudoeste Europeu SUDOE 2007-2013. Trata-se de um programa financiado pela Comissão Europeia para projectos que envolvem cons�rcios de universidades / institutos de investiga��o portugueses, espanh�is e franceses.
Fonte: UA
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