|
|
|
|
– 07-03-2013 |
[ �cran anterior ] [ Outras notícias ] [ Arquivo ] [ Imprensa ] |
DECO detecta medicamento proibido na carne de cavalo encontrada em alimentos
A DECO detectou vestágios de medicamentos anti-inflamatérios, na carne de cavalo encontrada em produtos alimentares � venda em Portugal, o que indicia um risco para a Saúde pública, divulgou a associa��o em comunicado. A Associa��o Portuguesa para a Defesa dos Consumidores (DECO) precisa que o "anti-inflamatério fenilbutazona foi detectado nas amostras de hamb�rguer Auchan e nas alm�ndegas Polegar, que, numa primeira análise, tinham acusado presença de ADN de cavalo". A presença destes medicamentos na carne para consumo humano � ilegal, refere a DECO. Segundo a informação recolhida, os lotes destes produtos não se encontram, na presente data, � venda. Os resultados da análise laboratorial efectuada pela DECO v�o ser divulgados através do sistema de alerta r�pido da União Europeia. Embora a concentra��o de anti-inflamatérios encontrada nas amostras seja de ordem do micrograma, e "não represente um perigo imediato" para a Saúde humana, indicia, segundo os t�cnicos da associa��o, uma situa��o de "risco potencial". Acerca desta problem�tica, a DECO admite duas hip�teses: "Ou se está a administrar ilegalmente medicamentos em animais destinados a consumo humano, ou se está introduzir na fileira de consumo humano carca�as de animais não destinados a esse fim, e que, por essa raz�o, podem ser tratados com estes anti-inflamatérios, designadamente os cavalos de desporto�. A DECO admite que a pol�mica relacionada com a carne de cavalo parece assim "não se resumir apenas a um problema de rotulagem, mas Também indicia um problema de segurança alimentar". A associa��o portuguesa de defesa dos consumidores lembra que, até ao momento, a Autoridade para a Seguran�a Alimentar e Econ�mica (ASAE) considerou que a presença de carne de cavalo em produtos alimentares, sem estar mencionado na etiqueta, prefigurava apenas uma situa��o de fraude econ�mica, sem impacto na Saúde pública, tendo, inclusivamente, o secret�rio de Estado da Saúde, Vieira e Brito, desvalorizado as preocupa��es da Deco, em matéria de segurança alimentar. "Estes dados novos evidenciam a necessidade de as autoridades portuguesas procederem a testes mais frequentes para a avalia��o da segurança alimentar dos produtos controlados", refere a DECO, que "mant�m e reitera as suas exig�ncias nessa matéria". A 08 de Fevereiro, a descoberta de que a marca sueca de lasanha de vaca Findus continha até 100% de carne de cavalo, agitou o Reino Unido e parte da Europa. Dias mais tarde, a 12 de Fevereiro, foi a vez de uma marca francesa de refei��es ultracongeladas (Picard) ter confirmado ter sido detectada carne de cavalo em dois lotes de lasanha � bolonhesa. At� ent�o, os vestágios de carne de cavalo s� tinham sido detectados em produtos comercializados no Reino Unido pela marca sueca Findus, cujo fornecedor (Spanghero) trabalhava com um matadouro na Rom�nia, onde se abatem bovinos e cavalos. A 14 de Fevereiro, as descobertas chegaram � cadeia alem� de supermercados Real, que encontrou restos de carne de cavalo numa lasanha pr�-cozinhada, depois de fazer testes aleatérios em v�rios produtos da marca �TIP Lasagne Bolognese�, que j� foram retirados do mercado. No dia seguinte, o maior retalhista alimentar noruegu�s, o NorgesGruppen, confirmou ter detectado carne de cavalo nas lasanhas congeladas vendidas nas suas lojas, o primeiro caso confirmado naquele país. Também a 15 de Fevereiro, a �ustria encontrou carne de cavalo em produtos da alem� Gusto, cujo r�tulo informava serem de vitela. Na teráa-feira, a multinacional su��a Nestl� anunciou a retirada, dos mercados italiano e espanhol, dos seus produtos de massas com carne, depois de ter descoberto vestágios superiores a um por cento, de ADN de cavalo. Entretanto, em Portugal, a ASAE detectou vestágios de carne de cavalo em produtos que j� foram retirados do mercado. Fonte: DECO
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2012. Todos os direitos reservados. |