Debate do Or�amento de Estado na Especialidade CAP Alerta Para Riscos do OE no Sector Agr�cola
A CAP – Confedera��o dos Agricultores de Portugal alerta os partidos pol�ticos envolvidos no debate do Or�amento de Estado (OE) em sede de especialidade, na Assembleia da República, para os riscos que a Proposta de Or�amento acarreta para o sector agr�cola e para a economia nacional.
A CAP apela � sensibilidade dos partidos pol�ticos para a necessidade de introduzir altera��es no documento. A Confedera��o manifesta preocupa��o com o facto de as verbas actualmente inscritas na proposta de OE para 2011 não serem suficientes para o Ministério da Agricultura aplicar os programas comunitários de moderniza��o do sector. A parte de co-financiamento para o Proder foi fixada em 103 milhões de euros, mas o montante m�nimo para que não se verifique perda de verbas da União Europeia � de 154 milhões de euros.
Tendo o Ministro da Agricultura anunciado hoje no Parlamento possibilidade de refor�ar em 50 milhões de euros as verbas do Plano de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC), a CAP manifesta o seu apoio a esta medida e aguarda que a mesma efectivamente se concretize no Or�amento de Estado.
A CAP chama a aten��o para o facto de, na actual proposta, as verbas do PIDDAC corresponderem ao menor montante dos �ltimos dez anos, de as verbas destinadas � chamada electricidade verde serem insuficientes e de os montantes or�amentados para as linhas de cr�dito não chegarem para honrar os compromissos com os agricultores. Para além disso, o OE de 2011 terá de contar com uma verba de 45 milhões de euros para reembolsar a Comissão Europeia, devido � inefici�ncia do Ministério nos anos 2005 a 2007.
O risco de retrac��o da actividade econ�mica em 2011 � elevado, pelo que a CAP não pode deixar de alertar os partidos pol�ticos para a necessidade de assegurar a manuten��o de actividades economicamente reprodutivas, como � o caso da Agricultura. Este sector gera emprego, oferece neg�cio a pequenas e médias empresas regionais e locais, as quais pagam igualmente impostos em Portugal. Para além disso, a produ��o agro-alimentar nacional reduz a necessidade de importa��o destes produtos, contribuindo para equilibrar a balan�a de pagamentos do país.
Deste modo, torna-se imperativo garantir a sustentabilidade do sector e manter o investimento na actividade agr�cola, procurando evitar que o risco de desinvestimento neste sector contribua para a retrac��o da economia nacional e para o agravamento do d�fice, tendo em conta que a necessidade de abastecimento alimentar da popula��o portuguesa se irá inevitavelmente manter.
CAP, 17 de Novembro de 2010
|
Apontadores relacionados: |
Artigos |
-
Agronotícias (17/11/2010) – PSD apela ao refor�o do PRODER
-
Agronotícias (17/11/2010) – Ministro da Agricultura admite refor�ar PRODER com mais 50 ME
-
Agronotícias (14/11/2010) – Paulo Portas lan�a �apelo patri�tico� ao PS e PSD pela agricultura
-
Agronotícias (11/08/2010) – OE 2011: CONFAGRI re�ne com Comissão Parlamentar de Agricultura
-
Agronotícias (04/11/2010) – CNA: Or�amento de Estado para 2011 implicar� devolu��o de verbas comunitárias na agricultura
-
Agronotícias (04/11/2010) – CDS-PP acusa Governo de cancelar apoios do PRODER j� aprovados
-
Agronotícias (04/11/2010) – ProDeR: Governo diz que cumpre pagamento dos apoios
|
S�tios |
|
|
[ �cran anterior ] [ Outras notícias ] [ Arquivo ] [ Imprensa ] |
|
|