1974 | Lançamento do primeiro herbícida Glifosato sob a marca RoundUp pela empresa Monsanto
1994 | Aparecimento das sementes OGM Roundup ready resistentes ao Glifosato nos Estados Unidos (não autorizadas na UE)
2000 | Expira a patente e aparecem novas marcas
2015 | A Agência Internacional para a Pesquisa do Cancro – AIPC associada à OMS publica relatório em que o glifosato é classificado como provavelmente carcinogénico para humanos
2015 | AESA (Autoridade Europeia de Segurança dos Alimentos) confirma a segurança do Glifosato
2015 | Agência Europeia das Substâncias Químicas (ECHA) confirma a não classificação do glifosato como substância carcinogénica
2016 | OMS e FAO em Geneva concluem ser improvável que o glifosato apresente um risco carcinogénico para os humanos através da alimentação
2017 | CE renova a licença de utilização do Glifosato por apenas 5 anos até 2022. Posteriormente é renovada até dezembro 2023
2019 | Grupo de empresas (GRG) envia pedido de renovação da aprovação do glifosato na UE (GRG)
2019 | CE cria Grupo de Análise do Glifosato (GAG), com 4 EM (França, Hungria, Holanda e Suécia) para analisar pedido
2020 | Environmental Protection Agency (EPA) dos EUA aprova renovação do Glifosato
2021 | O GAG apresenta a 15 Junho à EFSA e Agência Europeia dos Produtos Químicos (ECHA) as conclusões preliminares. Estas submetem as conclusões a consultas públicas
2022 | Agência Europeia dos Produtos Químicos (ECHA) conclui que o glifosato não cumpre os critérios científicos para ser classificado como substância cancerígena, mutagénica ou tóxica
2023| A Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA, sigla em inglês) divulga relatório destacando não haver nenhuma área crítica de preocupação envolvendo seres humanos, animais ou o meio ambiente.
2023 | CE submete a voto proposta de renovação do Glifosato por 10 anos no Comité Permanente dos Vegetais, Animais e Alimentos para Consumo Humano e Animal de 13 de outubro. A votação é inconclusiva
2023 | A CE submeterá o voto em Novembro em sede de Comité de Recurso
Voltando ao glifosato e aos grupos de interesses – Manuel Chaveiro Soares