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– 03-03-2011 |
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Crise alimentar: Portugal fica a ver os pre�os subiremA mar� de aumento dos pre�os das matérias-primas alimentares incide nos produtos que Portugal importa e não beneficia aqueles que exporta, devendo assim aumentar o d�fice alimentar portugu�s, disseram � Lusa especialistas do sector. "Temos uma estrutura importadora dominada pelos cereais e oleaginosas, que são quase 40 por cento e são exactamente os produtos de base que t�m sofrido mais aumentos no mercado mundial. E temos uma estrutura produtiva e exportadora que não tem beneficiado da alta de pre�os internacionais", disse � agência Lusa o antigo ministro da Agricultura e empres�rio do sector, Armando Sevinate Pinto. J� a presidente do Observatério dos Mercados Agr�colas e das Importa��es Agro-Alimentares, Maria Ant�nia Figueiredo, admitiu Também � Lusa que Portugal "está muito vulner�vel", porque o país � um importador de alimentos em quase todos os sectores. �No caso dos cereais, produzimos 25 por cento das nossas necessidades. No trigo, produzimos 11 por cento. Qualquer aumento global de pre�os terá implica��es a nível. nacional – no p�o, por exemplo�, acrescentou. Lembrando que, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatéstica (INE), Portugal exportou em 2010 cerca de 3,28 mil milhões de euros de produtos alimentares de origem agr�cola e importou cerca de 6,28 mil milhões, Sevinate Pinto previu um aumento do d�fice alimentar portugu�s. �O consumo de alimentos � de cerca de 10 mil milhões de euros por ano em Portugal. Caso se registe um aumento dos pre�os alimentares de base – cereais e oleaginosas – que são logo 40 por cento das importa��es, arriscamo-nos a perder entre 30 e 50 por cento, valores entre 750 milhões e 1.250 milhões de euros�, caso o aumento se mantiver ao longo do ano, disse o antigo ministro. �D� um aumento no custo dos produtos alimentares entre cerca de sete e 12 por cento,� acrescentou, lembrando que Organiza��o das Na��es Unidas para Agricultura e Alimenta��o aponta para os 15 por cento. Citando Também dados do INE, Maria Ant�nia Figueiredo referiu que, nos dez �ltimos anos, o diferencial entre importa��es e exporta��es de bens alimentares rondou os 3,3 mil milhões de euros. além dos cereais, �são a soja, o a��car e as carnes, essencialmente, que estáo a aumentar. Produtos em que somos altamente deficit�rios�, referiu. Sevinate Pinto e Maria Ant�nia Figueiredo referiram ainda que são de esperar mais aumentos nos pre�os dos alimentos em Portugal, seguindo a alta dos custos do petr�leo, essencial para combust�vel, para os transportes e para a produ��o de fertilizantes e pesticidas, um problema que se torna cada vez maior quanto mais incertas são as varia��es nos pre�os. �Ningu�m � capaz de dizer daqui a uma semana, daqui a um m�s, ou daqui a um ano, qual será o pre�o do trigo, ou do centeio. � uma diferen�a radical até antes de 2008�, sublinhou Maria Ant�nia Figueiredo. Segundo o Banco Mundial, o pre�o dos bens alimentares aumentou 15 por cento em média, entre Outubro de 2010 e Janeiro de 2011, empurrando para a pobreza cerca de 44 milhões de pessoas. Fonte: Lusa
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