Desde a integração europeia, em 1986, que Portugal se demitiu de ter uma política própria para o setor agrícola.
A política agrícola portuguesa resume-se a aplicar todos os fundos financeiros que a UE disponibiliza. Os diversos governos foram displicentes com o resultado da aplicação desses fundos.
Há um debate que atravessa a sociedade há quase um século: Portugal deve ter autonomia alimentar produzindo tudo o que é necessário, ou deve apostar nas culturas mais adaptadas aos solos e climas que existem, exportando, criando valor acrescentado e importando a preços mais baratos.
Todos os anos acumula déficits alimentares superiores a 3.000 M€ e nunca foi traçado um objetivo com indicação temporal para reduzi-lo a zero.
Acredito que políticas públicas focadas nas principais fileiras: hortofrutícolas, […]