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– 26-09-2011 |
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Cova da Beira: Abertura do regadio vai aumentar produtividade da fruticultura e áreas plantadasA abertura do Regadio da Cova da Beira vai aumentar a produtividade da fruticultura e as áreas plantadas na regi�o, contrariando a desertifica��o rural, destacou hoje � Agência Lusa o presidente da Associa��o Distrital de Agricultores de Castelo Branco (ADACB), Mesquita Milheiro. Aquele respons�vel falava � margem de um semin�rio organizado pela associa��o, no Fund�o, sobre �Os Reflexos Produtivos e Económicos da Fruticultura da Cova da Beira�, regi�o que abrange os concelhos da Covilh�, Fund�o e Belmonte. O recenseamento agr�cola divulgado este ano pelo Instituto Nacional de Estatéstica (INE) mostra que, na última d�cada, Portugal perdeu um quarto das explora��es agr�colas: em 2009 existiam 305 mil explora��es agr�colas, menos 111 mil do que em 1999. Na Cova da Beira, a conclusão das obras de regadio �contraria a tend�ncia de desertifica��o�, ao permitir que a �gua chegue a partir do próximo ano aos concelhos da Covilh� e Fund�o �onde as propriedades t�m mais dimensão e h� agricultores mais jovens com novos projectos�, destaca Mesquita Milheiro. O presidente da ADACB garante que �o regadio vai surtir mais efeitos� nestes concelhos do que �em Penamacor e parte do Fund�o, onde a propriedade � muito pequena�. Naquela zona do regadio, chega a haver propriet�rios �com 40 a 50 parcelas de terreno espalhadas por v�rios locais e com uma área média inferior a um hectare�, lamenta aquele respons�vel. A pulveriza��o da terra trava projectos de maior rentabilidade e limita a competitividade da fruticultura da regi�o, pelo que Mesquita Milheiro apela ao Governo para que volte a impulsionar iniciativas de emparcelamento das terras. A Cova da Beira � rica �em ma��, p�ssego e cereja�, destaca, sendo que, tal como no resto do país, a ma�� e a pôra foram as frutas a registar maior crescimento nos �ltimos anos�. Apesar de não haver n�meros, �constatamos que as áreas plantadas t�m estado a crescer�, sublinha. Para o presidente da ADACB, o impacto positivo do regadio será not�rio, sobretudo, �dentro de quatro a cinco anos�, depois de as actuais plantações ganharem corpo. Apesar dos sinais positivos no sector na Cova da Beira, Mesquita Milheiro considera urgente criar entidades que regulem os pre�os da fruta. Segundo refere, �os agricultores são o elo mais fraco da estrutura produtiva e as grandes superf�cies ditam os pre�os ao sector, o que não pode continuar�. O presidente da ADACB defende o avanão de iniciativas europeias para �criação de uma entidade reguladora em cada país, que sirva de mediador, de maneira a que os pre�os sejam mais equilibrados e evitar que haja até pre�os impostos que estáo abaixo do custo de produ��o�, concluiu. Fonte: Lusa
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