Terminou a campanha de comercialização de azeite 2022/23 caracterizada por cotações superiores à anterior. O mercado caracterizou-se por uma oferta baixa a média, para uma procura alta e o produto classifica-se como bom em relação à sua qualidade.
Como consequência da conjugação de um ano de contrassafra com fatores meteorológicos adversos, nomeadamente a seca extrema e as altas temperaturas, agravada pelos ataques tardios da mosca da azeitona e de gafa por ausência de tratamentos, a presente campanha é caracterizada por uma quebra de produção considerável principalmente no olival tradicional. As estimativas do INE preveem uma produção de cerca de 126 000 toneladas, que corresponde a uma diminuição de 40% comparando com a campanha anterior, no entanto é a quarta melhor produção olivícola de sempre.