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– 09-07-2012 |
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Conselho Interprofissional do IVDP aprova Comunicado de VindimaO Comunicado de Vindima relativo a 2012, aprovado cerca de tr�s semanas mais cedo do que o habitual, apresenta algumas altera��es de relevo. Desde logo, as normas que se mant�m estáveis passam a constar do "regulamento do Comunicado de Vindima", ao passo que o "Comunicado de Vindima anual" passa a ser muito mais simples e facilmente percet�vel pelos seus destinatérios, em particular pelos viticultores da Regi�o Demarcada do Douro. O Conselho Interprofissional do IVDP flexibilizou a utiliza��o da quantidade de aguardente necess�ria � produ��o de vinho do Porto, o que permitirá aos produtores beneficiar mais quantidade de mosto. O Conselho fixou ainda o quantitativo de mosto generoso para a pr�xima vindima em 96.500 pipas (de 550 litros). O Conselho Interprofissional do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP), composto paritariamente por representantes da produ��o e do com�rcio da Regi�o Demarcada do Douro, aprovou por unanimidade mudan�as significativas na estrutura do Comunicado de Vindima. Foi consagrada a divisão do comunicado em dois documentos: o "regulamento do Comunicado de Vindima", que consagra as regras gerais de todo o processo, e o "Comunicado de Vindima anual", que cont�m os aspetos que variam de ano para ano, como � o caso da quantidade de mosto generoso atribuído. Em consequ�ncia, os viticultores passam a dispor da informação regulamentar de forma mais estruturada, simples e percet�vel. Para além desta mudan�a estrutural, o Conselho Interprofissional aprovou a proposta do IVDP de flexibilizar a quantidade de aguardente necess�ria � produ��o de vinho do Porto. Se, até agora, poderiam ser utilizados 126 litros de aguardente em cada pipa de 550 litros, a partir de hoje, os limites da sua utiliza��o estáo balizados entre os 65 e os 120 litros, sendo o valor final de mosto a beneficiar decidido pelo vinificador, de acordo com o tipo de vinho do Porto a produzir. Isto porque, de acordo com o IVDP, tem-se assistido, nos �ltimos anos, a uma melhoria dos fatores de produ��o da vinha e, consequentemente, a um aumento do t�tulo alcoom�trico do mosto. Assim, para o mesmo t�tulo alcoom�trico do produto final, a quantidade de aguardente necess�ria poder� ser menor. Esta medida � duplamente positiva: por um lado, para os viticultores, pois podem vender mais mosto e, por outro, para os vinificadores, permitindo-lhes usar menos aguardente para produzir a mesma quantidade de vinho do Porto. Esta medida pretende conduzir a uma maior distribui��o de mosto generoso por todos os viticultores. Outra das altera��es deste novo regulamento, seguindo as orienta��es de desburocratiza��o e enquadrada nas medidas de sustentabilidade ambiental, consiste na diminui��o em cerca de 45 a 50 por cento do n�mero de documentos a enviar aos viticultores. O sistema de envio dos avisos informativos das parcelas (vulgo "Circular de Cepas") e das autoriza��es de produ��o de mosto generoso (APMG), vulgo "cart�o de benef�cio", a todos os viticultores e este �ltimo por freguesia, foram substitu�dos pela autoriza��o de produ��o (AP) enviada a todos os viticultores, independentemente das freguesias onde detenham parcelas de vinha. Esta segunda-feira foi Também fixado pelo Conselho Interprofissional, com o consenso entre as profiss�es, o benef�cio para a vindima de 2012: 96.500 pipas, o que representa mais 11.500 do que em 2011. Este valor foi devidamente ponderado e resulta da avalia��o de um conjunto de factores t�cnicos, designadamente os n�veis de vendas de vinho do Porto nos �ltimos meses e as projec��es para o resto do ano de 2012, o nível. de stocks existentes e as inten��es das compras dos comerciantes até ao final do ano. Manuel de Novaes Cabral, presidente do IVDP, adianta que, "tendo em conta a diminui��o de benef�cio registada o ano passado e entendendo-se que h� condi��es para isso, considerou-se ser da maior import�ncia dar um sinal de esperan�a aos viticultores da regi�o". E acrescenta: "não podemos deixar de ter em conta que, no setor, o equil�brio da oferta e da procura � essencial � sustenta��o dos pre�os, sendo este equil�brio um elemento muito importante, quer para o com�rcio, quer para a produ��o".
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