Complexo Arqueol�gico dos Perdig�es – 2009 �Radiografia� ao solo demonstra expansão dos achados arqueol�gicos
O Complexo Arqueol�gico dos Perdig�es, projecto de protec��o do patrim�nio hist�rico promovido pelo Espor�o, foi novamente alvo de descobertas in�ditas, ocorridas durante as escava��es e estudos de 2009, realizados pela ERA – Arqueologia e por equipas da Universidade de M�laga.
A grande novidade de 2009 reside no trabalho resultante da prospec��o geof�sica aplicada no Complexo Arqueol�gico dos Perdig�es sob a orienta��o de um dos maiores especialistas internacionais nesta matéria, Helmut Becker, que tem liderado projectos similares um pouco por todo o mundo, nomeadamente no M�dio Oriente e na China.
através da prospec��o geof�sica, uma esp�cie de �radiografia� ao solo, foi poss�vel identificar que o c�rculo central do complexo, vis�vel numa fotografia aárea que durante os �ltimos anos serviu de base de trabalho, corresponde afinal a uma grande estrutura circular em pedra, com 15 a 20 metros de di�metro estim�vel, e que � uma das edifica��es mais recentes, de �poca Calcol�tica, datével aproximadamente do final do 3� mil�nio AC (cerca de 4000 anos).
Na mesma sondagem geof�sica, mas do lado Oeste, foram identificadas estruturas negativas – uma vala de pali�ada, uma fossa, um fosso e um poss�vel forno – que datam do final do Neol�tico, ou seja da segunda metade do 4� mil�nio AC (5500 a 5000 anos).
Ant�nio Valera, respons�vel pelo N�cleo de Investiga��o Arqueol�gica da ERA – Arqueologia, SA., acrescenta que �estas sondagens levam � conclusão de que o Complexo Arqueol�gico dos Perdig�es conjuga afinal estruturas de diferentes �pocas, abrangendo um vasto período de tempo de cerca de 1500 anos. Trata-se de um avanão muito significativo no conhecimento da evolu��o da estrutura��o deste not�vel s�tio arqueol�gico, que revela, na abordagem a estes grandes s�tios, a import�ncia da conjuga��o do diagn�stico de prospec��o geof�sica�.
Recorde-se que a confirma��o da grande import�ncia hist�rica dos Perdig�es deu-se em 1996, numa zona de plantação de vinha rec�m adquirida pelo Espor�o que, enquanto empresa que preserva o patrim�nio, imediatamente se apercebeu da relev�ncia deste achado, abandonando a plantação para investir em estudos e escava��es. Pouco tempo depois, os arque�logos viriam a descobrir que os Perdig�es constitu�am um dos grandes acontecimentos da arqueologia portuguesa do final do s�c. XX, estando inclusive em curso o processo de classifica��o do Complexo Arqueol�gico dos Perdig�es como Monumento Nacional.
Assim, desde 1997 que o Espor�o se dedica � preserva��o, promo��o e desenvolvimento deste Complexo Arqueol�gico, com evidente relev�ncia para a arqueologia nacional e internacional. O Espor�o investiu, ainda, na criação do N�cleo Museol�gico da Torre do Espor�o, um moderno museu onde se pode observar os mais importantes artefactos recolhidos nos �ltimos anos.
O Complexo Arqueol�gico dos Perdig�es
Provavelmente fundado h� mais de 5000 anos, a vida no recinto dos Perdig�es estendeu-se por aproximadamente um mil�nio (entre 3000 e 2000 a.C.). Com o apogeu das primeiras sociedades camponesas europeias, desenvolveram-se grandes e complexos povoados ou centros cerimoniais, verdadeiras metr�poles do seu tempo, que agregavam vastos territ�rios. O recinto dos Perdig�es apresenta particularidades que o torna num dos importantes complexos arqueol�gicos deste g�nero conhecidos na Europa.
Este conjunto pr�-hist�rico � constitu�do pelos vestágios de um santu�rio megal�tico, incluindo diversos menires, e um extenso conjunto de recintos conc�ntricos definidos por grandes fossos escavados na terra e na rocha, que incorpora, num local muito espec�fico, um cemit�rio de sepulturas colectivas. � aqui que todos os anos se fazem extraordin�rias descobertas.
Dada a sua relev�ncia, o Complexo Arqueol�gico dos Perdig�es suscita o interesse da comunidade cient�fica internacional, come�ando a ser um s�tio de refer�ncia no ambito da investiga��o da pr�-hist�ria recente europeia. Este ano, para além da equipa da ERA-Arqueologia, que desde 1997 dirige um amplo projecto, teve in�cio uma parceria com uma equipa do Departamento de Pr�-Hist�ria da Universidade de M�laga que, no local, irá desenvolver nos próximos anos um projecto pr�prio de investiga��o cient�fica.
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Fonte: Lift |
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