|
|
|
|
|
– 26-10-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Com�rcio: Instituto do Vinho do Porto quer apostar em novas regi�es canadianasMontreal, Canad�, 26 Out Jorge Monteiro, que falava � Agência Lusa, em Montreal, onde decorre o VI Sal�o de Vinho do Porto e do Douro, frisou que o IVDP está ciente que "h� um outro Canad�, além do Quebeque e do Ont�rio", e apontou a prov�ncia de Alberta e Halifax (Nova Esc�cia) como regi�es com potencial de consumo de vinhos portugueses. O Sal�o de Vinho do Porto e do Douro � um certame anual promovido pelo IVDP em Toronto e Montreal, que inclui uma sessão destinada a profissionais e em presas provinciais monopolistas da venda de vinhos e a outra ao público em geral , que inclui uma prova de degusta��o. Este ano, em que se assinala o 250� anivers�rio da regi�o demarcada do Douro, o instituto realizou j� esta mostra na segunda-feira em Toronto e promove -a, de novo, hoje na Cidade do Quebeque. Segundo os organizadores, seis produtores de vinho do Porto e da regi�o demarcada do Douro deslocaram-se de Portugal para participar nestes sal�es, que contam ainda mais de cem marcas e tipos de vinhos da regi�o representados. Acerca do desempenho em 2005 dos vinhos portugueses no Canad� que sofreram um decréscimo nas vendas em volume e valor, o respons�vel admitiu ter existi do "uma quebra de oito por cento das exporta��es do vinho do Porto para o Canad� no �ltimo ano". O Canad� � o oitavo mercado de exportação do vinho do Douro em volume e o quinto em categorias especiais, referiu, dando a conhecer que a categoria l�der � LBV – Late Bottled Vintage, que � particularmente bem recebida na prov�ncia do Quebeque. "A descida das exporta��es [do vinho do Porto] verificada em 2005 não � dram�tica", salientou, justificando-a com vicissitudes do principal comprador canadiano, a empresa SAQ do Quebeque que possui o monop�lio da venda na prov�ncia , que enfrentou um período de greve nos primeiros meses de 2005. As vendas teráo sofrido igualmente de uma "certa satura��o do vinho do Porto na comunica��o social no Quebeque". O respons�vel do IVDP apontou, por outro lado, que as exporta��es dos vinhos de mesa do Douro para o Canad� t�m crescido. Recusou, contudo, uma estratégia de penetra��o com base no pre�o em resposta � forte introdu��o de vinhos da Am�rica Latina e da Oce�nia. "O Douro não pode competir pelo pre�o, porque os custos de produ��o são muito elevados", considerou. "A nossa estratégia será de diferencia��o, mantendo as castas aut�ctenes, e pela excel�ncia", revelou o dirigente do IVDP. Quanto �s expectativas de recupera��o do volume de exporta��es em 2006 no Canad�, Jorge Monteiro mostrou-se esperan�ado na retoma. Presente na mostra de Montreal, Jorge Guimar�es, da Sogrape, l�der das vendas dos vinhos portugueses de mesa no Canad� (segmentos dos tintos, brancos e roses) defendeu que a produ��o nacional consegue competir com as estrangeiras no mercado canadiano, apesar da for�a que os vinhos argentinos e chilenos t�m vindo a demonstrar. "Vamos introduzir em breve novos vinhos de várias regi�es de Portugal no mercado no Quebeque", anunciou � Lusa Jorge Guimar�es. Um deles será o vinho verde "Gazela" j� a ser comercializado em outras regi�es canadianas, onde � "um campe�o de vendas", indicou. Para este gerente da Sogrape, o que encarece o vinho portugu�s no merca do canadiano são não apenas os fretes que t�m de ser pagos e os custos dos intermedi�rios e agentes, mas Também a forte carga fiscal sobre os produtos. Como exemplo enunciou que "um vinho que em Portugal custa 2,5 d�lares [ 1,7 euros] , aqui [no Canad�] � colocado � venda por nove d�lares [6,3 euros]". Por sua vez, a pol�tica das empresas monopolistas de distribui��o retalhista, como acontece no Quebeque e no Ont�rio, pode constituir outro factor que dificulta a venda de vinhos, acrescentou. "No ano passado, a SAQ (Quebeque) recusou-nos a venda do "Barca Velha" por 125 d�lares", disse. A casa Calém � outro dos produtores que prev� aumentar significativamente j� em 2007 a presença no Canad�, reconhecendo que este mercado foi descurado na sua estratégia nos �ltimos anos. "O Canad� está actualmente no s�timo ou oitavo lugar no ranking das exporta��es da Calém, mas j� este ano queremos que suba para quarto lugar", explico u � Lusa Sandra Marques, gerente do grupo que se deslocou a estes sal�es no Cana d�. "A presença da Calém será, por isso intensificada neste mercado este ano", prevendo não apenas expandir presença na distribui��o retalhista das lojas como promover a marca junto de restaurantes. O IVDP está representado no Canad� através de uma empresa de rela��es públicas, que tem por missão realizar as estratégias de promo��o em todo o territ�rio canadiano, em conjunto com a delega��o do ICEP, que apoia a internacionaliza��o da economia portuguesa.
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2007. Todos os direitos reservados. Optimizado para o IE 5.#, resolu��o 800 x 600 e 16 bits |