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– 27-09-2002 |
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CNA recebe comissário europeu com manifesta��o em LisboaCoimbra, 26 Set O protesto da CNA foi marcado para as 14:00 horas, defronte do Edif�cio Jean Monnet, durante uma reuni�o que o comissário europeu para a Agricultura, Franz Fischler, vai efectuar com representantes de várias organizações agr�colas portuguesas, incluindo a CNA. Também a Confedera��o dos Agricultores de Portugal (CAP) convocou hoje uma manifesta��o para o mesmo dia, com id�nticos objectivos, mas em frente � Assembleia da República, onde Fischler vai encontrar-se com a comissão parlamentar da Agricultura e Pescas. Com a concentra��o de dirigentes associativos anunciada hoje em Coimbra pela CNA, em confer�ncia de imprensa, a confedera��o, que se afirma representativa da agricultura familiar portuguesa, quer "exprimir a sua preocupa��o e o seu protesto" ao comissário europeu. "A CNA continua a reclamar outra PAC. não � a actual, nem a que a Comissão Europeia agora avan�a, mas uma outra PAC muito diferente", reiterou Ant�nio Ferraria. Defendeu, antes, uma PAC "respeitadora do direito de cada país ou regi�o poderem definir a sua pr�pria agricultura e que melhore os rendimentos das explora��es agr�colas familiares". A pr�xima PAC deve, segundo o dirigente da CNA, "proporcionar o aumento da produ��o nacional e a redu��o do d�fice agro-alimentar do Pa�s". Ant�nio Ferraria apelou � participa��o, no protesto do dia 03, de outras organizações do sector. Outro dirigente da CNA, Roberto Mileu, salientou que "a proposta de revisão da PAC � t�o m� que, pela primeira vez, conseguiu o rep�dio de todas as organizações agr�colas, apesar de haver profundas diverg�ncias entre elas". Entre outras propostas que a CNA recusa estáo, designadamente, as "novas baixas" dos pre�os � produ��o e a redu��o dos rendimentos dos agricultores, além da "liberaliza��o das trocas comerciais, com consequente aumento das importa��es sem controlo". Contesta, igualmente, "o completo desligar das ajudas � produ��o" e a criação de outros apoios "que se baseiam em valores discriminatérios para Portugal e tornam secund�rio saber-se que produ��es, em concreto, se passam a fazer nas explora��es a abranger". A CNA critica ainda a modula��o das ajudas, por a considerar "redu��o das ajudas directas percentualmente igual para todos", bem como a "extrema injusti�a na distribui��o dos dinheiros públicos para a agricultura". "Os maiores propriet�rios e a grande agro-ind�stria embolsam a grande parte desses dinheiros, em detrimento das explora��es agr�colas familiares", sublinhou Ant�nio Ferraria.
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