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– 03-01-2003 |
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Cheias : Presidente da C�mara de Const�ncia critica gestáo das descargas das barragensSantar�m, 02 Jan Ant�nio Mendes disse � Agência Lusa lamentar que durante a noite e o dia de quarta-feira, por ser feriado e haver pouco consumo de energia, os caudais debitados tenham sido bastante reduzidos, quando "� sabido que as albufeiras t�m a sua capacidade de encaixe quase esgotada e as previs�es apontam para a continua��o da precipita��o". "As barragens servem para produzir energia, abastecer de �gua as popula��es e controlar os n�veis de cheia, que, de facto, não estáo a ser equacionados, senão ter-se-ia aumentado o poder de encaixe" nestes �ltimos dias, afirmou. No seu entender, � "agrad�vel" que as zonas inundadas tenham deixado de o estar, mas o receio � que aconte�a "o que j� aconteceu no passado", que as barragens acabem por ter de largar no máximo, com todos os preju�zos que isso implica para as popula��es e zonas ribeirinhas. "não estou a ser alarmista", afirmou, sublinhando que a sua preocupa��o, enquanto agente da protec��o civil, � prevenir situa��es que j� aconteceram no passado, sobretudo tratando-se de uma povoa��o que se situa "a meia d�zia de quil�metros" da barragem do Castelo de Bode. O delegado distrital da protec��o civil de Santar�m, Ra�l Violante, disse � Lusa compreender a preocupa��o do autarca, j� que Const�ncia tem a agravante de se situar na proximidade de Castelo de Bode, cuja albufeira confirmou estar neste momento com uma capacidade de encaixe "muito reduzida". Ra�l Violante adiantou j� ter feito sentir essa preocupa��o ao Instituto da �gua, entidade que faz a articula��o com as autoridades espanholas e com o grupo EDP (produ��o de energia el�ctrica), estando "crente de que a questáo j� está a ser gerida a nível. superior". Sublinhando que a EDP tem tido sempre o cuidado de avisar quando tem de aumentar o nível. das descargas, "para dar margem de manobra", e que tem tido a preocupa��o de o fazer sempre de acordo com os respons�veis pela protec��o civil distrital, Ra�l Violante afirmou que nos �ltimos dias "não tem havido um acr�scimo de enchimento", j� que as descargas t�m correspondido aos caudais que afluem �s albufeiras. Contudo, admitiu ser prefer�vel ir tendo um nível. de cheia pequena e média do que uma cheia muito grande. Para Ant�nio Mendes, essa situa��o s� � poss�vel se as albufeiras aumentarem os d�bitos para aumentarem a sua capacidade de encaixe, evitando situa��es limite de quase duplica��o repentina dos n�veis dos caudais.
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