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– 26-01-2013 |
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Cem mil frangos do campo saem por semana de Oliveira de Frades
Mais de cem mil frangos do campo saem semanalmente de Oliveira de Frades para a mesa dos portugueses, depois de um processo de criação lento, feito ao ar livre e � base de cereais. Se um frango industrial demora entre 35 a 40 dias desde que deixa o ovo até ser abatido, no caso de um frango do campo esse processo leva cerca de 90 dias. "A grande diferen�a do nosso frango em rela��o ao industrial v�-se quando chega � panela", disse � agência Lusa V�tor Pinho, administrador da Campoaves, empresa de Oliveira de Frades que � pioneira e l�der neste nicho de mercado. Oliveira de Frades � j� conhecida como a Capital Nacional do Frango do Campo e hoje d� mais um passo na sua aposta neste produto, com o I Cap�tulo de uma confraria gastron�mica a ele dedicado. Com uma quota de mercado de perto de 70%, a Campoaves quer permitir �s fam�lias o acesso a um produto tradicional, mesmo que vivam em apartamentos ou que a vida moderna não se coadune com a criação caseira de frangos. "Antigamente, era h�bito as fam�lias criarem e matarem os frangos em casa para depois os confeccionar. N�s estamos a substituir-nos a isso, porque hoje em dia cada vez h� menos possibilidades de as pessoas fazerem essas cria��es em casa", justificou. Carlos Silva e Anabela Marques tratam, desde 1997, em Queirá (concelho de Vouzela), de uma das cerca de cem explora��es espalhadas pela regi�o onde são criados os frangos da Campoaves. Neste momento, t�m ao seu cuidado 25 mil frangos, castanhos e de pesco�o careca (a estirpe escolhida pela Campoaves), que gostam de mimar, espalhando pelo terreno ab�boras, couves e milharada. Os frangos mais atrevidos podem ainda tentar chegar aos kiwis e a outros frutos que estáo pendurados nas �rvores � sua disposi��o. "No dia em que eles saem (para o abate) custa sempre um bocadinho, porque passamos muito tempo com eles. E em cada bando h� sempre um de estima��o, que eu chamo e até me vem comer � m�o", contou Carlos Silva. A falta de coragem leva a que esse frango, o especial de cada bando, não v� para abate, nem parar ao tacho da fam�lia. Normalmente, � dado �s pessoas que arranjam as ab�boras como forma de agradecimento. A Campoaves teve origem numa das empresas av�colas mais antigas do país, a Uni�vila, que produzia frango industrial mas, a dada altura, decidiu diferenciar-se e dedicar-se apenas ao frango do campo. Fundada em 1994 para dar continuidade a esse projecto, a Campoaves teve um in�cio dif�cil até que o mercado come�asse a aceitar o produto. "Todo o frango que aparecia no mercado ia sem patas e sem cabe�a. O do campo � comercializado com patas e com cabe�a e logo isso criou algum choque no mercado, porque as pessoas não estavam habituadas", contou V�tor Pinho. Em 2003, numa altura em que a marca Frango do Campo j� tinha ganhado notoriedade e o produto estava certificado, a Campoaves foi adquirida pelo grupo Lusiaves e as sinergias que se criaram permitiram "um crescimento muito mais r�pido" da empresa. Actualmente, a Campoaves conta com 140 trabalhadores e tem conseguido aumentar sempre a factura��o "na casa dos dois d�gitos". Segundo V�tor Pinho, em 2012, esse valor foi superior a 37 milhões de euros. O mercado nacional representa mais de 90% das vendas, mas a empresa está Também a apostar no chamado "mercado da saudade", como a Fran�a e o Luxemburgo. Fonte: Lusa
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