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– 28-02-2013 |
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Capturas acidentais de peixe podem ter como destino instituições de solidariedade
Os peixes capturados acidentalmente, e que teráo que ser descarregados nas lotas a partir de 2014, podem ter como destino as instituições de solidariedade social, disse esta quarta-feira o secret�rio de Estado das Pescas, Manuel Pinto de Abreu. Os ministros da Pesca da União Europeia (UE) alcan�aram ontem de madrugada, ap�s uma maratona negocial, um acordo sobre a proibição das rejei��es de capturas indesejadas que vai entrar em vigor de forma faseada, para as diferentes classes de peixe, com in�cio em Janeiro de 2014 para os pequenos peixes pel�gicos, como a faneca, a sardinha ou o carapau. A partir dessa data, as capturas indesejadas, que incluem peixe rejeitado porque as quotas foram ultrapassadas ou especies que não t�m valor comercial, não podem ser lan�adas de novos ao mar e �t�m de ser todas descarregadas�, disse o secret�rio de Estado, � margem de uma visita ao SISAB (Sal�o do Sector Alimentar e Bebidas), em Lisboa. O peixe poder� ter depois �diferentes tratamentos�, sendo que, por proposta de Portugal, estas capturas poder�o reverter para instituições de solidariedade social. Mas os peixes rejeitados pelos pescadores podem Também vir a ter uma valoriza��o econ�mica: �Aquilo que não � desejado pelo pescador Também pode ser vendido e pode criar valor para a actividade�. Manuel Pinto de Abreu adiantou que, no caso dos pel�gicos, as rejei��es são inferiores a 10%, mas variam de acordo com a esp�cie e ao longo do ano, dependendo da utiliza��o das quotas: �No in�cio do ano, deita-se menos fora, no final do ano deita-se mais�. Nas pescarias do Sul, nalguns casos extremos, as rejei��es �podem chegar a 40% da quantidade capturada, mas em geral ficam abaixo dos 15%�. O secret�rio de Estado das Pescas salientou que, com as novas regras, será poss�vel avaliar muito melhor os recursos dos �stocks� pesqueiros e �fazer uma melhor gestáo das pescas nacionais�. A proibição das devolu��es das capturas aplicar-se-� �s especies pel�gicas a partir de 2014, no mar B�ltico, e a partir de 2015, nos noroeste e sudoeste e no mar do Norte em 2016, e no Mediterr�neo em 2017. Fonte: Lusa
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