Queijo curado, ovos classe M/L, iogurtes, manteiga, queijo flamengo ou leite meio-gordo: ei-la, a categoria dos laticínios, aquela cujo preço mais aumentou desde a invasão da Ucrânia pela Rússia. No entanto, analisando os produtos isoladamente, concluímos que aquele que está mais caro é a cebola.
Entre a véspera do início da invasão da Ucrânia pela Rússia – 23 de fevereiro de 2022 – e 22 de março de 2023, o preço do cabaz de produtos essenciais da DECO Proteste ficou mais caro 42,52 euros. Isto é, verificou-se um aumento de aproximadamente 23,16% neste cabaz de 63 produtos que tem sido monitorizado semanalmente.
Neste período, a categoria de produtos que mais aumentou foi a dos laticínios (+29,26%), que inclui despesas em produtos como queijo curado, ovos classe M/L, iogurtes, manteiga, queijo flamengo ou leite meio-gordo. De seguida, foi a da carne (+26,2%), que inclui o lombo de porco sem osso, frango, febras, costelas de porco, bife de peru, novilho e perna de peru. Logo abaixo encontramos a categoria da fruta e dos legumes (+24,9%), com maçãs, bananas, tomates, couve-flor, alface, brócolos, cenoura, batata, alho, entre outros.
Quando se fala no feijão, grão, óleo alimentar , azeite, sal, atum, massa, fiambre, arroz, pão ou cereais, entre outros, passamos para a categoria da mercearia e esta aumentou 23,5%. Naquilo que diz respeito à despesa em peixes como bacalhau graúdo, dourada, salmão, pescada fresca, carapau, peixe espada preto, robalo e perca, esta registou um aumento de 21,8%. No final estão os congelados, ou seja, produtos como douradinhos de peixe, ervilhas ultracongeladas e medalhões de pescada, que aumentaram 12,8%.
Analisando os produtos isoladamente, e comparando os seus preços a 23 de março de 2022 e a 22 de março de 2023, concluímos que aquele que sofreu um aumento mais significativo foi a cebola. Custava 1,01€ e, agora, está a 1,88€ (+86%). Seguem-se a cenoura (custava 0.76€, está a 1.34€, corresponde a um aumento de 77%), a couve coração (custava 1.09€, está a 1.86€, sofreu um aumento de 70%), o arroz carolino (antes custava 1.20€, agora custa 1.95€, estamos perante um aumento de 63%), o açúcar branco (antes a 1.10€, agora a 1.69€, o aumento é de 54%), a polpa de tomate (antes a 0.94€, hoje a 1.43€, o aumento é de 52%), o carapau (antes a 3.61€, agora a 5.44€, o aumento é de 51%), o azeite virgem (antes a 4.74€, agora a 7.08€, o aumento é de 49%), a batata vermelha (antes a 0.84€, hoje a 1.23€, o aumento é de 47%) e os flocos de cereais (anteriormente a 1.87€, atualmente a 2.70€, o aumento corresponde a 44%).
Descida de quase 9 euros
Após três semanas consecutivas a subir, o preço do cabaz de bens alimentares da DECO Proteste desceu na semana passada. A descida corresponde a uma poupança de 8,70 euros, a maior desde que esta lista foi criada no ano passado, sendo que o cabaz custa atualmente 226,15 euros, o seu valor mais baixo desde 8 de fevereiro.
Os produtos hortícolas […]