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– 16-08-2005 |
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Ca�a: Coelhos e lebres com doen�a que ataca humanos, alerta Federa��o Ca�adoresLisboa, 16 Ago Em declarações � agência Lusa, o secret�rio-geral da FNCP, Eduardo Biscaia, explicou que a federa��o teve conhecimento, através de relatérios de m�dicos veterin�rios, que uma grave doen�a, a tular�mia, está a afectar coelhos e lebres em Portugal e poder� vir a infectar humanos que manuseiem animais portadores da bact�ria ou ingiram a sua carne. "Foram detectados, um pouco por todo o país, coelhos e lebres mortos e que não apresentavam quaisquer sintomas" da doen�a apesar de a terem contra�do, disse o respons�vel. "Depois de examinados constatava-se que os animais afectados pela doen�a apresentam +bolas gelatinosas+ semelhantes a bagos de uva no f�gado, ba�o e pulm�es", contou. Os animais foram analisados por veterin�rios que conclu�ram tratar-se da bact�ria tular�mia. A bact�ria Fraciscella tularensis � a causadora da tular�mia. "Os pareceres dos veterin�rios indicam que existe o perigo de cont�gio para os humanos, quando do manuseamento dos coelhos ou lebres ou a ingestáo da sua carne", explicou o respons�vel. A entrada da bact�ria em territ�rio nacional � atribu�da pela FNCP terá ocorrido com a importa��o para coutadas nacionais de coelhos e lebres infectadas, provenientes de Espanha, sem qualquer controle e na clandestinidade. Eduardo Biscaia disse que v�rios animais foram encontrados mortos e adiantou que s� numa vinha em Estremoz foram encontrados 400 coelhos e lebres. "Devido � seca não t�m sido encontrados muitos animais mortos, mas um poss�vel aumento da pluviosidade poder� aumentar a propaga��o da doen�a, visto que � na �gua que se encontra a forma de contamina��o para outros roedores", afirmou. O secret�rio-geral da FNCP manifestou-se preocupado com a situa��o e por não ter havido, até agora, nenhum comunicado do Ministério da Agricultura ou da Direc��o-Geral dos Recursos Florestais sobre o assunto. Considerando que se trata de um caso de Saúde pública, Eduardo Biscaia quer que o Ministério da Agricultura tome uma posi��o quanto �s medidas a adoptar. "Este problema tem de ser visto com urg�ncia pois não afecta s� os ca�adores, mas a popula��o em geral", frisou. "Queremos saber se a carne pode ser comida, uma vez que muitas vezes se desconhece a proveni�ncia dos animais que encontramos � mesa nos restaurantes, e se se justifica o abate de animais", disse o respons�vel.
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