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– 25-08-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Ca�a a veados na Serra da Lous� poder� ser autorizada em NovembroLous�, 25 Ago "Os veados t�m causado alguns preju�zos nas culturas, pretende-se abrir a zona � ca�a, para regulariza��o do n�mero de animais", disse � Agência Lusa Ant�nio Gravato, director da Circunscri��o Florestal do Centro (CFC). A ca�a de veados naquela área � uma das reivindica��es, feitas h� cerca de um ano, pela Federa��o Portuguesa de Ca�adores (FPC) como forma de atenuar os preju�zos causados por aqueles animais aos agricultores. Embora não especificando os termos da proposta, que está a ser ultimada em colabora��o com especialistas da Universidade de Aveiro, para ser entregue, "para homologa��o" ao secret�rio de Estado das Florestas, Ant�nio Gravato disse que o projecto "sugere a ca�a em Novembro". A proposta, segundo o respons�vel das Florestas, engloba questáes "cient�ficas e legais", relacionadas com o abate controlado dos veados, sendo de esperar que estabele�a regras r�gidas, nomeadamente um sistema de quotas que garanta a estabiliza��o do n�mero de cerv�deos. O regime especial de ca�a a veados insere-se num plano global de gestáo daquela zona, em elabora��o, que abrange cerca de 55 mil hectares de área nos concelhos da Lous�, Miranda do Corvo e G�is (Coimbra) e ainda Castanheira de P�ra (Leiria). "O plano de gestáo � um exemplo que pode vir a servir de modelo para outras zonas do país", disse Ant�nio Gravato. Segundo um censo realizado pelos t�cnicos da Universidade de Aveiro, a popula��o de veados na Serra da Lous� está estimada em cerca de 500, dados contestados por H�lder Ramos, presidente da Federa��o Portuguesa de Ca�adores, que garante que os animais "são perto de mil". "Da base de dados fazem parte 500 mas esses são s� os que foram vistos pelos t�cnicos. As informações que temos dizem-nos que são cerca de mil" sustentou. Afirmou, igualmente, que os animais não estáo todos na serra: "J� h� veados em Miranda do Corvo, longe da zona de ca�a nacional. não t�m comida no seu habitat, descem a serra e provocam estragos nas culturas", argumentou. O presidente da FPC exige, para além da autoriza��o de ca�a, a instala��o de cercas el�ctricas nas propriedades rurais e indemniza��es aos agricultores, como forma de minimizar os preju�zos causados pelos animais em pomares e vinhas, entre outras plantações. "não � s� com a morte de animais que a situa��o se resolve", frisou H�lder Ramos. Segundo o respons�vel federativo, a disponibiliza��o das cercas el�ctricas foi garantida pelo secret�rio de Estado das Florestas "h� pouco mais de um m�s" mas, acusa, "não h� resultados pr�ticos". "A promessa existiu, o problema � que nada se faz. Se h� dinheiro para o plano global, tem de haver para cercas el�ctricas e para pagar indemniza��es �s pessoas", defendeu. Afirmando concordar o plano global de gestáo para aquela área, H�lder Matos exortou, no entanto, o Ministério da Agricultura a "olhar para as pessoas, as suas culturas e cumprir as promessas feitas".
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