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– 18-09-2002 |
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BSE / Farinhas : 120 mil toneladas ainda armazenadas, 17.500 foram incineradasLisboa, 17 Set Embora o governo não tenha ainda uma solu��o definitiva para a destrui��o destas farinhas animais, algum deste material tem sido "eliminado" através de incinera��o e de deposi��o em aterro. Assim, até ao final de Agosto foram incineradas cerca de 17.500 toneladas de farinhas de mam�feros e de aves, que estáo proibidas na alimenta��o animal desde 1998, de acordo com dados fornecidos � agência Lusa pelo Instituto Nacional de Garantia Agr�cola (INGA). Segundo fonte do Ministério da Agricultura contactada pela Lusa, essas toneladas foram incineradas "a t�tulo experimental h� um ano e meio" nos fornos da Valorsul e da Lipor. Para aterros de res�duos s�lidos urbanos foram enviadas 108 mil toneladas destes materiais. No entanto, o armazenamento de farinhas continua a ser a metodologia mais utilizada, j� que o governo ainda não adoptou uma solu��o. O anterior executivo tinha aprovado uma resolu��o de Conselho de Ministros em que apontava tr�s medidas para a eliminação das farinhas: deposi��o em aterros, incinera��o e co-incinera��o. Na resolu��o, publicada em Novembro passado em Di�rio da República, o ent�o governo socialista definia a deposi��o em aterro como "uma op��o de recurso, de car�cter transit�rio". Em Maio, o ministro das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente, Isaltino de Morais, dizia que a solu��o para este problema seria definida pelo governo "em breve". De acordo com fonte do INGA, dever�o ser grupos privados ou sistemas intermunicipais de gestáo de res�duos a concretizar as medidas propostas. Em Portugal, o Ministério da Agricultura proibiu a introdu��o na alimenta��o animal de farinhas de carnes e ossos em 1998. Passados quatro anos, o país tem mais de 120 mil toneladas armazenadas e não tem solu��es definitivas para a eliminação deste material. Do total das farinhas armazenadas, apenas 1.500 toneladas são provenientes de animais potencialmente infectados com BSE (encefalopatia espongiforme bovina). Mesmo que a doen�a seja erradicada em Portugal, estas farinhas v�o continuar a ser produzidas, j� que resultam da destrui��o de partes de animais interditas ao consumo humano.
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