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– 30-01-2003 |
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BSE : Cortez Pimentel demitiu-se do programa de vigil�ncia e alerta para falhasLisboa, 29 Jan Em carta enviada ao ministro da Saúde e ao director-geral de Saúde em Setembro passado, Cortez Pimentel apresentou a sua demissão, de acordo com um documento a que a agência Lusa teve acesso. As raz�es invocadas são "a incompreens�vel e insustent�vel situa��o a que se chegou [em Portugal] de não se realizarem aut�psias de casos suspeitos destas doen�as [transmitidas por pri�es], a �nica maneira de fazer o diagn�stico definitivo das mesmas". "E, por essa raz�o, não pretendo continuar a pactuar com as autoridades que deviam tomar conta seriamente desta situa��o. Na pr�tica, não havendo aut�psia não h� variante em Portugal", justifica Cortez Pimentel. De acordo com um relatério enviado no ano passado � Direc��o- Geral de Saúde, e que a agência Lusa divulgou em Maio, o Programa de Vigil�ncia de Doen�as Humanas Por Pri�es, que acompanha a variante humana da BSE (uma nova versão da Creutzfet-Jakob), tem "mais aspectos negativos do que positivos", apesar de não se ter registado ainda no país qualquer caso da doen�a. Nesse relatério mostrava-se que os hospitais portugueses estavam sem capacidade para diagnosticar a versão humana da "doen�a das vacas loucas" e os respons�veis pelo programa de vigil�ncia desta doen�a afirmavam que a situa��o actual era "preocupante". "Trata-se de um problema que carece de resolu��o urgente por parte das autoridades competentes sob pena de se deixar por diagnosticar eventuais casos da variante e de, por essa raz�o, invalidar os esfor�o de todos os profissionais de Saúde que tomam conta directamente destes pacientes", sustenta o relatério dos respons�veis do programa de vigil�ncia, liderado por Cortez Pimentel. Na pr�tica, o que se infere deste relatério � que, mesmo que ocorram casos da variante da "doen�a das vacas loucas" em Portugal, o país não tem capacidade para os diagnosticar ou verificar. Agora, Cortez Pimentel alega ainda discordar do facto de a Direc��o-Geral de Saúde "chamar a si a responsabilidade total de proceder � vigil�ncia epidemiol�gica destas doen�as". Mas, para Cortez Pimentel, esta "atitude não � a melhor maneira de proceder e tem como consequ�ncia o risco de não mais ser vir a saber o que se passa em Portugal no que respeita a estas doen�as".
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