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– 29-10-2005 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Brasil: Governo considera proposta agr�cola da UE "insuficiente"
Bras�lia, 28 Out "A proposta europeia tal como está não � suficiente. Eu diria que, claramente, a pressão continua para a União Europeia", afirmou Celso Amorim. De acordo com o ministro brasileiro, os c�lculos feitos, tanto pelo Brasil, como pelos Estados Unidos e Austr�lia, indicam que a UE ofereceu um corte m�dio nas suas tarifas alfandeg�rias de 39 por cento. "Foi pouqu�ssimo mais do que a oferta apresentada durante a Ronda Uruguai, que era de 36 por cento. � um corte m�dio muito modesto", assinalou Celso Amorim. Os c�lculos dos brasileiros, norte-americanos e australianos sobre a proposta da UE, que foram coincidentes, divergem dos n�meros divulgados hoje pela Comissão Europeia. Em comunicado, o �rg�o executivo da União Europeia assinalou que a média dos cortes das tarifas na nova proposta � de 46 por cento e que as redu��es "v�o além da primeira oferta da UE e muito mais além ainda do que as obtidas durante a Ronda Uruguai". Segundo Celso Amorim, houve cerca de 10 a 12 pontos percentuais de corte em rela��o � primeira oferta apresentada pelos europeus, o que � um "aspecto positivo". "Mas a nova oferta fica ainda bastante distante da proposta do G-20 (grupo de países em desenvolvimento) e mais distante ainda da proposta norte-americana", destacou. Em linhas gerais, a proposta do G-20 � de um corte m�dio de 54 por cento nas tarifas alfandeg�rias sobre os produtos agr�colas, enquanto os norte-americanos propuseram um corte m�dio de mais de 60 por cento. "Estamos a 38 minutos do segundo tempo de jogo e o placar continua indefinido", afirmou o ministro, fazendo uma analogia com o futebol sobre o tempo cada vez mais curto até � reuni�o ministerial de Hong Kong, em Dezembro. O chefe da diplomacia brasileira ressaltou ainda que a proposta europeia não dividiu países desenvolvidos e em desenvolvimento, nem tampouco os integrantes do G-20. "Ningu�m considerou a nova oferta da União Europeia suficiente", referiu. Celso Amorim disse ainda que "não se pode esperar que países em desenvolvimento fa�am uma oferta maior em produtos industriais do que os países desenvolvidos na área agr�cola". O ministro brasileiro evitou, contudo, ser pessimista em rela��o � reuni�o ministerial de Hong Kong. "At� a um d�cimo da hora estaremos trabalhando para o �xito da Ronda de Doha, que � um empreendimento único", sublinhou, lembrando que haver� uma videoconfer�ncia sobre o assunto no próximo dia 02 e um novo encontro com os negociadores europeus no dia 08, em Bruxelas.
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