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– 08-08-2004 |
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Brasil : Exército vai participar no combate à desflorestação da AmazóniaBrasília, 07 Ago "Há muito tempo, a preservação ambiental deixou de ser um assunto de ambientalistas e intelectuais. A preservação do ecossistema e da rica biodiversidade da Amazónia é uma questão de segurança nacional", afirmou o comandante geral do Exército, general Francisco Roberto Albuquerque. O comandante geral do Exército participou, sexta-feira, na assinatura de um convénio entre o Comando de Operações Terrestres do Exército (Coter) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) para desenvolver acções integradas de defesa da Amazónia. Pelo acordo, o Exército vai fornecer apoio logístico em transporte terrestre, aéreo e fluvial, comunicações e segurança aos funcionários envolvidos no controlo e na fiscalização de áreas desmatadas da região amazónica. Actualmente, o Ibama possui sete bases de operação permanente na Amazónia, equipadas com computadores, sistema de radionavegação GPS, geradores, veículos, sinalizadores e controladores de estrada. Estes postos serão aumentados para 19 até ao final de 2005. O Ministério da Defesa também está a reforçar a presença militar na região. Na sexta-feira foi aberto mais um posto de vigilância na fronteira do Brasil com a Colômbia, com a transferência de uma brigada de infantaria de selva para o Estado do Amazonas. Segundo fontes militares, o Exército planeia instalar, de maneira permanente, mais três mil homens na região até o final do ano. A Força Aérea, que possui quatro bases aéreas, está a construir mais duas e há ainda projectos para que outras três bases sejam construídas na região. No mês passado, uma operação nas fronteiras brasileiras da região amazónica com a Venezuela, Colômbia, Peru e Bolívia mobilizou 6.500 militares da Marinha, Exército e Força Aérea sob um único comando. A ministra brasileira do Meio Ambiente, Marina Silva, disse que a parceria com o Exército é um esforço conjunto de uma sociedade que quer o desenvolvimento da Amazónia com crescimento sustentável, preservação de suas comunidades e da sua biodiversidade. Segundo a ministra, o desflorestamento, que só no ano passado destruiu 23,7 mil quilómetros quadrados de florestas na região, será enfrentado com rigor. No mês passado, cientistas brasileiros e estrangeiros que participaram numa reunião internacional em Brasília, a maior e mais abrangente iniciativa em pesquisa ambiental já realizada para a região tropical do planeta, advertiram que mais da metade da floresta amazónica pode ser transformada em savanas no prazo de 50 a 100 anos devido ao desmatamento e às queimadas.
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