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– 08-11-2012 |
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BPI aprova liquida��o da massa insolvente das empresas do projecto de Roquette no Alqueva
O BPI, o maior credor das quatro empresas insolventes do projecto tur�stico liderado por Jos� Roquette para o Alqueva, aprovou ontem a liquida��o da massa insolvente das mesmas, mas a delibera��o não significa, necessariamente a �morte� do investimento. A decisão marcou as assembleias de credores das empresas da Sociedade Alentejana de Investimento e Participa��es (SAIP), que solicitaram a insolv�ncia, a qual foi declarada a 14 de Setembro, pelo Tribunal de Reguengos de Monsaraz. Nas quatro assembleias de credores, realizadas na teráa-feira e hoje – relativas � SAIP SGPS, Monte das Areias — Gestáo Cineg�tica e Tur�stica, SA, SAIP Turismo e � Sociedade Imobili�ria Lagoa do Alqueva, SA -, o banco BPI �votou sempre contra a recupera��o� das empresas. "O BPI, o maior credor em todas estas empresas do grupo, com cr�ditos que, no global, rondam os 15 milhões de euros, rejeitou o parecer do administrador da insolv�ncia e votou pela liquida��o imediata" da massa insolvente, revelaram hoje � agência Lusa fontes ligadas ao processo. As mesmas fontes indicaram que o relatério do administrador da insolv�ncia "pedia um prazo para a negocia��o e tentativa de encontrar um investidor" para o projecto tur�stico Ronc�o d’El Rei, que a SAIP estava a construir no concelho de Reguengos de Monsaraz, na zona do Alqueva. Actualmente, segundo as fontes contactadas pela Lusa, estáo "identificados alguns poss�veis investidores", interessados em "pegar no projecto", mas não h� ainda "nada concretizado". Como o BPI "votou desfavoravelmente" o relatério, os processos seguem para "liquida��o imediata" dos activos, afirmaram as fontes. Contudo, como o que está em causa � a venda de "tr�s grandes herdades, com perto de dois mil hectares", a liquida��o "não será t�o imediata quanto isso". "� relativo porque vender tr�s herdades desta dimensão não � coisa para amanh�. Envolve uma dif�cil coloca��o no mercado, sobretudo nos tempos que correm, e deve demorar meses até que se encontre alguém que as compre", alertaram as fontes. Por isso, segundo fontes contactadas pela Lusa, as delibera��es das assembleias de credores "não ditam a morte" do projecto, pois, se surgir um investidor interessado no complexo tur�stico, � poss�vel voltar atr�s na liquida��o. "Se antes da venda da massa aparecer um investidor interessado em comprar o projecto como um todo, ou seja, não s� o terreno, como Também os projectos de arquitectura e outros, que � onde está gasto o dinheiro, os credores ainda podem deliberar pela recupera��o, embora tal dependa sempre do BPI", revelaram. No total, as d�vidas das empresas da SAIP rondam os "23 milhões de euros", pois, aos 15 milhões do BPI, juntam-se "perto de um milh�o" no conjunto dos outros credores e "sete milhões de verbas comunitárias, embora estas ainda não estejam exig�veis". O Ronc�o d’El Rei, num investimento avaliado em quase mil milhões de euros, a concretizar em várias d�cadas, � o único do sector tur�stico classificado pelo actual Governo como Projecto de Interesse Estratégico Nacional. Fonte: Lusa
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