Mercado Europeu:
O ano começa com uma surpresa. Quando se esperava que os mercados estivessem tranquilos e na expatativa até ao ano novo chinês, eis que a Alemanha dá um autêntico tombo de 10 cêntimos. Com os atrasos de abates das festas para repor e um equilíbrio aparente entre a oferta e a procura, foi com estrondo que este comportamento da bolsa alemã foi recebido nas restantes bolsas europeias que tiveram de reproduzir as ondas de choque, mesmo que contrariadas, como foi o caso de Espanha.
Portugal resistiu e foi dos poucos países europeus onde se registou uma manutenção.
Colocando as coisas em perspetiva, descidas em janeiro não é algo de aberrante. Nós é que já estavamos habituados ao novo normal que se estabeleceu há dois anos em que nada no comportamento dos mercados é normal.
Vejamos então o que nos indicam as diversas Bolsas europeias para esta semana:
Tendência Geral:
No outro lado do Atlântico, os preços, apesar de mais baixos do que na Europa e em descida, estão historicamente altos. Quer no Brasil, quer nos EUA os preços estão mais altos do que há um ano. No Brasil há muito otimismo porque se perspetiva um aumento da procura interna e a manutenção de um bom ritmo exportador. Nos EUA o ânimo é mais contido porque muito vai depender da política Trump no que diz respeito às relações internacionais. Para além disso, é esperado um ligeiro aumento da produção. Se a guerra de tarifas com os principais parceiros dos EUA (México, Canadá e China) se concretizar, os preços da carne de porco podem vir a encolher durante o ano em curso.
Fonte: FPAS