A Figueira do Inferno é uma espécie da família Solanaceae, disseminada em todas as regiões do país, sendo frequente a sua presença nos campos irrigados, nomeadamente de milho e hortícolas de primavera-verão.
Trata-se de uma planta muito tóxica, conhecida pela acumulação de alcaloides do tropano nas suas folhas, caules, flores e sementes.
Os seus efeitos manifestam-se, quer nos humanos, quer nos animais, por uma sintomatologia nervosa parassimpática, incluindo descoordenação motora, distúrbios cardiovasculares e respiratórios e vasodilatação periférica.
Face à gravidade dos efeitos causados por esta planta a ANPROMIS elaborou um folheto e um vídeo com um conjunto de Boas Práticas de Controle que aconselhamos todos os produtores de milho a consultarem.