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– 14-01-2003 |
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Azeite : Produção dever� manter-se baixa na campanha 2002/03Lisboa, 13 Jan O director dos Serviços de Azeite e Ajudas Espec�ficas do Instituto Nacional de Garantia Agr�cola (INGA), Edalberto Santana, admitiu, em declarações � agência Lusa, que a produ��o do olival nacional ficar� nos valores registados na anterior campanha, embora ressalve que ainda falta algum tempo para terminar a safra. As quantidades j� apuradas levam, assim, este respons�vel a mostrar-se pessimista. As raz�es são "dif�ceis de definir", mas o clima teve a sua parte de culpa. Foi o tempo quente que levou ao amadurecimento r�pido das azeitonas, tornando necess�rio come�ar mais cedo a colheita, em Outubro, principalmente no sul do país. A seguir vieram as chuvas que dificultam o desenvolvimento do fruto e podem causar o seu apodrecimento. As últimas previs�es do Instituto Nacional de Estatéstica (INE) são mais negativas que os n�meros do INGA e apontam para um decréscimo de 20 por cento na produ��o de azeitona. Para Edalberto Santana, s� dentro de um ou dois anos a situa��o poder� mudar, com a implementa��o do olival intensivo, um tipo de cultura que ainda � pouco representativa em Portugal. "A tend�ncia futura passa pelo olival intensivo, mais cuidado e mais profissional, que permite duplicar ou mesmo triplicar a produ��o", defendeu. Para j�, Portugal � o único Estado membro da União Europeia a ter a possibilidade de plantar olival novo, 30 mil hectares, até 2006, mas os produtores não estáo a mostrar-se muito interessados e os projectos apresentados são poucos. A produ��o de 34 mil toneladas prevista para este ano � considerada baixa, j� que um ano "normal" ronda 40 a 45 mil toneladas de azeite. J� em 2000/01, a quantidade de azeite conseguida tinha sido muito baixa, não ultrapassando 24 mil toneladas, depois da campanha de 1999/2000 quando se atingiu 51 mil toneladas. A campanha de 1999/2000 foi das poucas em que a produ��o nacional se aproximou da quota portuguesa atribu�da pela União Europeia, de 52 mil toneladas, uma situa��o que preocupa os respons�veis do sector.
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