Itália, Grã-Bretanha, Países Baixos, Polónia e Alemanha são alguns dos países que estão a recuar numa série de medidas que tinham sido aprovadas para travar a crise climática e proteger o ambiente.
A Europa enfrenta uma crescente resistência às políticas de combate às alterações climáticas e de protecção do ambiente, o que faz com que a sua agenda verde comece a ficar desgastada com as graves ondas de calor e os incêndios florestais. Há cada vez mais países a resistir às políticas verdes, ou, simplesmente, a desistir. Em alguns casos, os partidos que se opõem às medidas de protecção que podem prejudicar a indústria e a agricultura estão a ganhar votos.
Eis alguns países onde o travão à “onda verde” é mais evidente:
Itália
O governo de direita da Itália, que tomou posse no final do ano passado, está a fazer recuar uma série de iniciativas da União Europeia destinadas a tornar a economia mais ecológica, argumentando que as empresas locais não podem suportar os objectivos de transição previamente acordados.
Desde então, a Itália exigiu que a UE diluísse uma directiva destinada a melhorar a eficiência energética dos edifícios, reescreveu os planos para eliminar gradualmente os automóveis com motor de combustão e questionou uma iniciativa para reduzir as emissões industriais.
De acordo com as políticas actuais, a Itália está atrasada em relação aos objectivos de descarbonização para 2030 estabelecidos pela UE, segundo um documento do Ministério da Energia do mês passado.
Ao mesmo tempo, o Governo prossegue com outros aspectos da agenda verde. No início deste mês, por exemplo, disse que queria utilizar o dinheiro da UE para um programa de investimento no valor de cerca de 19 mil milhões de euros para reforçar as redes de electricidade e gás e tornar a sua economia mais verde, como parte dos seus esforços para renovar os planos de utilização dos fundos da UE pós-covid.
Grã-Bretanha
A […]