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– 25-06-2003 |
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AVIDOURO apela a manifesta��o de agricultures durienses em LisboaVila Real, 24 Jun O dirigente da AVIDOURO Armando Carvalho frisou hoje, em confer�ncia de imprensa, a necessidade dos vitivinicultores da mais antiga regi�o demarcada do mundo se concentraram na Assembleia da República em defesa do Douro. Armando Carvalho considerou que os projectos do Governo para a Casa do Douro (CD), designadamente os novos estatutos, regulamento eleitoral e protocolo para o saneamento financeiro da instituição, "significar�o a machadada final na Casa do Douro como �rg�o de defesa dos viticultores durienses e da Regi�o Demarcada do Douro". Para o respons�vel, se a proposta governamental for aprovada, "acaba o direito da Casa do Douro intervir na regulariza��o do mercado regional de vinhos". Segundo salientou, "fica expressamente vedada � CD qualquer interven��o na comercializa��o de vinhos e mostos", o que, para Armando Carvalho, "s� vai prejudicar os pequenos vitivinicultores". Armando Carvalho afirmou ainda que o projecto do Governo "revela um pendor antidemocr�tico e está ferido de algumas inconstitucionalidades". Como exemplos, refere "a distribui��o dos mandatos para o Conselho de Viticultores que terá em conta o volume de produ��o e não apenas, como até hoje, o n�mero de viticultores, e a proposta de acabar com a regra que impedia um comerciante, nomeadamente uma casa exportadora, de ser eleito para os orgãos da Casa do Douro", salientou. Acrescentou que se pretende ainda "transformar a CD numa associa��o de associa��es e entregar, de facto, o cadastro ao Instituto do Vinho do Porto (IVP) e perda da compet�ncia de gestáo da denomina��o de origem dos vinhos Douro para este mesmo instituto". "O esvaziamento das atribui��es e compet�ncias da CD, quer na componente associativa ou de interesse público, tornar� a instituição mais fr�gil e far� com que esta deixe de preencher os requisitos de uma verdadeira associa��o de natureza pública", salientou. Para Armando Carvalho, o saneamento financeiro da CD será feito � "custa do patrim�nio dos stocks de vinhos generosos, entregando a sua gestáo ao IVP e � Associa��o das Casas Exportadoras, o que terá implica��es nos futuros quantitativos de benef�cio". "Os recursos que ficam dispon�veis para a CD não garantem o seu futuro funcionamento e muito menos o desempenho das suas funções públicas", afirmou. Por considerar que esta proposta apenas vai prejudicar o Douro e os vitivinicultores, Armando Carvalho apelou para que os agricultores durienses ajudem a travar "esta amea�a", manifestando-se em Lisboa, no próximo dia 01, junto � Assembleia da República. "Sabemos que, nesta altura do ano, o trabalho nas vinhas exige muito dos agricultores, mas queremos pelo menos encher quatro ou cinco autocarros para irmos a Lisboa, no dia em que se debate o futuro do Douro e consequentemente o nosso futuro", frisou.
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