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– 01-12-2004 |
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Avaliação sobre abandono de terras pronta no Verão 2005Figueira da Foz, Coimbra, 30 Nov Em declarações aos jornalistas, à margem do Encontro Regional do Jovem Agricultor da Beira Litoral, a cujo encerramento presidiu, Costa Neves acrescentou que a referida avaliação permitirá, a partir do último trimestre de 2005, a execução de medidas para obstar ao abandono das terras. "Uma primeira avaliação será conhecida no Verão de 2005, devendo as propostas de medidas ser conhecidas no terceiro trimestre de 2005. Esperamos que ajude a encontrar as respostas que de que também os jovens agricultores precisam" disse Costa Neves, aludindo ao estudo elaborado por um grupo de missão criado para o efeito, constituído por especialistas de várias áreas da sociedade civil. O ministro considerou ainda que o abandono da terra em Portugal "tem efeitos perversos". "A diminuição do número de agricultores existentes no país não tem necessariamente efeitos perversos, pois vai aumentar os rendimentos daqueles que continuam na agricultura. O que tem efeitos perversos é o abandono da terra porque é, em parte, o abandono do próprio país" afirmou Costa Neves. Dirigindo-se aos cerca de 200 jovens agricultores da Beira Litoral, reunidos no Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz, Costa Neves exortou a que estes tenham a "preocupação de chegarem ao mercado de forma organizada". Para o governante "agricultura é economia". "Tem de ser pensada com regras próprias da economia, há regras de mercado a cumprir. Quando [os jovens agricultores] estão organizados têm sucesso, quando se esquecem que a economia de mercado e a agricultura são parte do mesmo conjunto não têm tanto sucesso", frisou. Entretanto, durante a reunião, que decorreu ao longo do dia, Duarte Silva, presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz e ex-titular da pasta da Agricultura nos governos de Cavaco Silva, numa referência ao projecto de emparcelamento do Baixo Mondego, tinha referido faltarem 100 milhões de euros para concluir a obra. O autarca lembrou os cerca de 600 milhões de euros já investidos, em 26 anos, no projecto, dois terços dos quais para obras das estruturas hidráulicas, nomeadamente na barragem da Aguieira e regularização do rio Mondego. "O que falta é na parte agrícola, cerca de 100 milhões", afirmou Duarte Silva. Confrontado com a questão do emparcelamento do Baixo Mondego, Costa Neves garantiu que o projecto "não está parado". "É [um projecto] complicado como todos os que envolvem questões hidráulicas. E, ao longo dos anos, as exigências mudaram, nomeadamente com os Estudos de Impacte Ambiental", disse o ministro, sublinhando que a obra "está em curso".
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