O Dia Internacional da Floresta, 21 de março, foi comemorado pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro com debates sobre a valorização económica dos territórios florestais.
No anfiteatro de ciências florestais, decorreu uma sessão sob o tema poder autárquico e a gestão das florestas para a qual foram convidadas as autarquia de Vila Pouca de Aguiar e Vouzela porque, de acordo com o diretor do departamento de ciências florestais, Domingos Lopes, sabemos que estão entre as Câmaras que mais e melhor têm trabalhado as políticas florestais.
Nesta sessão moderada por Mila Brigas, da Rádio Universidade, o autarca de Vila Pouca de Aguiar começou por caracterizar o concelho que tem cerca de 70% do seu território em espaço florestal e mais de metade em baldios. Alberto Machado referiu que é fundamental implementar uma estratégia florestal que traga mais-valias ao território, em especial ao interior do país.
O autarca de Vouzela, Rui Pereira, recordou os incêndios de 15 de outubro de 2017 que destruíram 75% do concelho com uma das maiores manchas florestais do centro do país.
Estas autarquias investiram milhares de euros no espaço florestal que servem, sobretudo para a combate aos incêndios florestais. Os autarcas concordam que o poder central impede as autarquias de atuar e de serem um parceiro na gestão florestal que permita a intervenção capaz de obter proveitos para as respetivas comunidades, através da produção de riqueza, criação de postos de trabalho e fixação da população. k