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– 11-04-2009 |
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Associa��o quer accionar Fundo de Solidariedade para suportar custos das serra��es com o nem�todo do pinheiroA Associa��o das Ind�strias da Madeira e Mobili�rio de Portugal (AIMMP) quer que o Fundo de Solidariedade europeu apoie as empresas no combate ao nem�todo do pinheiro, que custa anualmente ao sector v�rios milhões de euros. "Vamos pedir ao Governo que recorra ao Fundo de Solidariedade europeu para ajudar os industriais do sector", adiantou o presidente da AIMMP, recordando que "na área da produ��o tem havido ajuda ao abate", mas "ainda ningu�m se preocupou com indemniza��es ou compensa��es � ind�stria". De acordo com Fernando Rolin, o subsector portugu�s da serra��o produz anualmente 700 mil metros c�bicos de madeira serrada e o tratamento a alta temperatura [obrigatério para erradicar o nem�todo] custa 12 euros por metro c�bico. "são 10 milhões de euros de custo que ningu�m nos paga", sustenta. Adicionalmente, cada serra��o portuguesa gasta, para se equipar para fazer o tratamento, "entre 400 e 500 mil euros". Na opini�o da AIMMP, "tal como h� algum tempo a Comunidade Europeia pagou o abate devido � gripe das aves", deve agora apoiar a ind�stria portuguesa afectada pelo nem�todo. � que, alerta, "são os industriais que estáo a pagar para que o nem�todo não entre na Europa", registando-se o "paradoxo" de as serra��es estarem "a investir em equipamento para acrescer custo e não valor, como devia ser". "Isto � inconceb�vel. Precisamos de ajuda comunitária além da ajuda que acreditamos que o QREN [Quadro de Refer�ncia Estratégica Nacional] nos vai dar através de um concurso especial que estamos a negociar", sustenta Fernando Rolin. O dirigente associativo alerta, contudo, que "as m�s notícias não ficam por aqui" e graceja que "Portugal ficou transformado no secador da Europa". Desde o final do ano passado s� podem circular na Europa paletes com marca��o do agente econ�mico autorizado e estáo actualmente em circula��o cerca de 50 milhões de paletes portuguesas que não cumprem este requisito. Destes 50 milhões de paletes, diz Fernando Rolin, 60 por cento (cerca de 30 milhões) viráo, mais tarde ou mais cedo, a Portugal e, para voltarem a sair, teráo de ser objecto de tratamento t�rmico. Custando o tratamento de cada palete 60 c�ntimos, seráo mais 18 milhões de euros de custos para a ind�stria nos próximos cinco anos. A este facto acresce, segundo o presidente da AIMMP, que os 30 milhões de paletes a tratar representam tr�s anos de produ��o em Portugal, cuja capacidade produtiva anual � de 10 milhões de paletes, o que significa que as cerca de 200 serra��es portuguesas teráo que investir ainda mais em equipamento de secagem, ou não teráo capacidade de resposta. "Isto são custos operacionais directos que temos e que ningu�m nos paga", sustenta Fernando Rolin, argumentando que a ind�stria "não tem culpa" de Portugal estar a ser afectado pelo nem�todo. Ali�s, acusa, a actual dimensão da doen�a deve-se � "inc�ria e incompet�ncia de todos os Governos desde 1998", sendo este "o primeiro Governo que, pelas m�os dos secret�rios de Estado do Desenvolvimento Rural e Florestas, Ascenso Sim�es, e da Ind�stria e Inovação, Castro Guerra, finalmente agarrou no assunto".
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