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– 08-02-2013 |
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área de montado no Alentejo "diminuiu muito" e está "em perigo"
A área total de montado no Alentejo "diminuiu muito nos �ltimos 15 anos" e "uma grande parte" está "em perigo" devido ao abandono ou � intensifica��o do pastoreio, alertou uma investigadora da Universidade de �vora (U�vora). "através da cartografia, da fotografia aárea e de todas as análises, vemos que a área de montado está a diminuir. No Alentejo diminuiu muito nos �ltimos 15 anos", afirmou ontem a docente universit�ria Teresa Pinto-Correia. A Também investigadora do Instituto de Ci�ncias Agr�rias e Ambientais Mediterr�nicas (ICAAM) da U�vora falava � agência Lusa � margem de uma confer�ncia sobre o montado e a "dehesa" (sistema silvopastoril espanhol muito semelhante ao montado). O encontro internacional "Montados e Dehesas como Sistemas de Elevado Valor Natural", promovido pelo ICAAM, realiza-se no Polo da Mitra da academia alentejana, até hoje sexta-feira. Cerca de 100 participantes, não s� portugueses e espanh�is, mas Também de It�lia e da Gr�cia, países que t�m sistemas silvopastoris com caracterásticas similares, e mesmo investigadores ingleses e holandeses dedicados � tem�tica, estáo a discutir o elevado valor natural dos montados e "dehesas". � margem da iniciativa, a investigadora e organizadora Teresa Pinto-Correia alertou para os riscos do montado no sul do país. "H� muitos montados bem preservados, mas Também h� uma grande parte dos montados do Alentejo que está actualmente em perigo, se não desapareceu j�,", avisou. Esta situa��o, segundo a investigadora, deve-se a m�s pr�ticas de gestáo adoptadas neste sistema silvopastoril, que tem de ser encarado e preservado "no seu conjunto". Ou seja, tendo em aten��o as suas duas componentes, a florestal, respeitante aos sobreiros e azinheiras, e a agr�cola, relativa ao pastoreio, o que engloba pastagens e animais, afirmou. O decréscimo da área de montado tem, por isso, duas causas, ligadas ao pastoreio e, ao mesmo tempo, ao equil�brio de todo o ecossistema, disse a investigadora. "Ou quando o montado � substitu�do por áreas de mato, verificando-se um adensamento extremo quando não h� produ��o animal, ou devido � intensifica��o desse mesmo pastoreio, o que impede o crescimento de novas �rvores para substituir as que morrem, travando a regenera��o natural", precisou. "Este abandono do pastoreio nas áreas mais pobres leva a que estas se transformem em matagal e, depois, � muito dif�cil voltar a geri-las como montado. Ao mesmo tempo, se o pastoreio for demasiado intenso e houver mecaniza��o extrema da mobiliza��o dos solos, Também colocamos em causa a sua preserva��o", sublinhou. Real�ando o "elevado valor produtivo", mas Também "natural" deste sistema, que contribui para a biodiversidade, Teresa Pinto-Correia chamou a aten��o para o facto de que o montado "depende da gestáo do homem", pelo que "h� que equilibrar a pressão que � exercida para não o comprometer". Fonte: Lusa
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