A Assembleia da República aprovou hoje um voto de congratulação pela organização da 60.ª edição da Feira Nacional de Agricultura apresentado pela comissão parlamentar de Agricultura e Pescas.
O texto, aprovado com a abstenção do PAN e os votos favoráveis das restantes bancadas, sublinha o papel da Feira Nacional de Agricultura (FNA) no “setor agrícola nacional como o local para explorar todas as suas vertentes, desde os fatores de produção, à maquinaria e equipamentos, serviços associados, práticas agrícolas e produtos agroalimentares daí resultantes”.
“Este evento é, por isso, o principal fórum de discussão e demonstração da vertente tecnológica e de inovação do setor agrícola, que aliada aos desenvolvimentos científicos, constitui a base de uma agricultura moderna e sustentável”, lê-se no voto de congratulação.
A Comissão de Agricultura e Pescas caracterizou a FNA como o “expoente máximo do que melhor se faz em Portugal no setor agropecuário e florestal”.
O voto de congratulação assinalou ainda a celebração simultânea da 70.ª edição da Feira do Ribatejo e do 30.º aniversário do Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas, local que acolhe o evento.
A edição deste ano da Feira Nacional de Agricultura, em Santarém, durou nove dias e contou com cerca de 700 expositores diretos.
A edição comemorativa dos 70 anos da Feira do Ribatejo, 60 da Feira Nacional de Agricultura (FNA) e 30 do CNEMA – Centro Nacional de Exposições, terminou com “balanço positivo”, disse hoje à agência Lusa o diretor do certame, Luis Mira.
O evento, aberto ao público entre os dias 08 e 16 de junho atraiu, segundo a organização, mais de 185 mil visitantes, que “manifestaram positivamente opinião e que tiveram condições ótimas para visitar a feira”, acrescentou Luis Mira.
Na vertente técnica, a edição 2024 foi marcada pela realização de 38 conferências, seminários e palestras “para chamar a atenção e apresentar soluções para o setor agrícola”, contabilizou Luis Mira, explicando que este ano esteve em foco “a Pecuária Extensiva, já que é uma atividade que ocupa uma área de 64% da superfície agrícola útil portuguesa”.