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– 27-01-2005 |
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Apoio directo � alimenta��o do gado a partir de 10 de FevereiroSantar�m, 26 Jan O secret�rio de Estado da Agricultura e Alimenta��o, que teráa-feira se reuniu com t�cnicos do Ministério e com organizações de agricultores das áreas afectadas, disse � Lusa que foi acordado, nessas reuni�es, o valor de 1 euro/dia por cabe�a de vaca aleitante a pagar para apoio directo � alimenta��o. Foi Também estabelecido um tecto máximo de 3.000 euros de ajuda por explora��o. Estimando que venham a ser abrangidas mais de 300 mil vacas aleitantes para um valor total de 15 milhões de euros disponibilizados do Or�amento de Estado, David Geraldes justificou a concretização dos pagamentos apenas a partir de 10 de Fevereiro, "o mais tardar", pela necessidade de o Instituto Nacional de Garantia Agr�cola (INGA) desenvolver um programa que permita um controlo rigoroso do processo e pela normal demora no processamento dos pagamentos por parte dos bancos. Segundo disse, nas reuni�es realizadas teráa-feira foi acordado fazer o pagamento a partir do n�mero de vacas aleitantes, ou seja, com idade igual ou superior a 24 meses, existente em cada uma das explora��es afectadas, por este efectivo ter registo inform�tico devido ao pagamento de subsídios, o que simplifica o processo. Para os ovinos e caprinos, o valor a pagar para alimenta��o será de 30 c�ntimos/cabe�a/dia, adiantou, sublinhando que os valores foram definidos por t�cnicos ligados � nutri��o animal e que representam "um valor real, � pele". O pagamento partirá dos registos existentes a 31 de Dezembro, podendo posteriormente ser corrigido, depois de confirmadas as aquisi��es que eventualmente não tenham sido registadas até essa data, afirmou. O secret�rio de Estado admitiu que a situa��o � em algumas zonas "dram�tica" por �s limita��es impostas, nomeadamente em termos de movimenta��o do gado, devido � febre catarral (vulgarmente designada "l�ngua azul"), se juntar a falta de pastagem, estando a ser preparado um pedido a Bruxelas para que, se nos próximos 15 dias se mantiver a situa��o de seca, os animais poderem pastar nas searas que por essa altura, se não chover, não teráo hip�tese de recupera��o. David Geraldes adiantou que a vacinação dos animais, �nica forma de conter o surto de febre catarral, se vai iniciar na pr�xima semana, gra�as � disponibiliza��o de vacinas por parte da It�lia. Segundo disse, todo o processo vai ser supervisionado, acompanhado e avaliado por uma comissão de acompanhamento, que o pr�prio coordena e que integra representantes do INGA, da Direc��o Geral de Veterin�ria, do Gabinete de Planeamento e Pol�tica Agro-Alimentar, das direc��es regionais do Alentejo, Beira Interior e Ribatejo e Oeste e das organizações de agricultores. Na reuni�o de teráa-feira estiveram presentes dirigentes da Confedera��o dos Agricultores de Portugal (CAP), da Federa��o de Agricultores do Baixo Alentejo e do Litoral Alentejano, da Associa��o de Suinicultores de Beja, das associa��es de agricultores de Portalegre, �vora, Coruche e Vale do Sorraia e da Associa��o de Ovinicultores da Beira Interior, que integram a comissão. David Geraldes afirmou que foi ainda decidido trabalhar com o Ministério do Ambiente no sentido de desburocratizar e priorizar a feitura de pequenas charcas, medidas que se juntam ao financiamento dos testes sorol�gicos para a movimenta��o dos animais, � permissão de utiliza��o de áreas para pastoreio ou corte de forragem, � autoriza��o de podas dos sobreiros e azinheiras para alimenta��o do gado, entre outras. As zonas abrangidas pelas medidas de excep��o incluem a totalidade dos distritos de Beja, �vora e Portalegre e parte dos distritos de Castelo Branco, Santar�m e Faro (Sotavento algarvio), não se limitando �s áreas que tiveram focos de febre catarral mas abrangendo outras que estáo a ser particularmente afectadas pela seca, com consequ�ncias Também na alimenta��o dos animais por falta de pastagens, disse.
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