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– 21-08-2012 |
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APED diz que taxas aplicadas nas transac��es �são muito elevadas�
A directora-geral da Associa��o Portuguesa de Empresas de Distribui��o (APED), Ana Trigo Morais, considera que as taxas cobradas nas transac��es com cart�es de multibanco aos retalhistas em Portugal �são muito elevadas�. �Entendemos que Portugal � um mercado que tem pouca concorr�ncia e cobra taxas muito elevadas aos comerciantes�, afirmou, reagindo � notícia de que o Pingo Doce vai deixar de aceitar pagamentos com cart�es de multibanco e de cr�dito em compras com valor inferior a 20 euros. Como o público noticia hoje, o grupo Jer�nimo Martins, que det�m a ins�gnia Pingo Doce, espera uma poupan�a anual superior a cinco milhões de euros com esta medida. Questionada pela Lusa sobre a medida do Pingo Doce, que entra em vigor a 1 de Setembro, Ana Trigo Morais disse que não � pol�tica da APED comentar as decis�es dos seus associados, j� que são um acto de gestáo. Mas lembra que, nos �ltimos anos, a APED tem contestado os valores das taxas, tendo inclusivamente apresentado uma queixa em 2003 � Autoridade da Concorr�ncia (AdC) por considerar a exist�ncia de distor��o normal do funcionamento dos mercados, j� que não h� concorr�ncia, e de �haver raz�o para se pagar taxas t�o elevadas�. No entanto, a AdC considerou que a APED não tinha raz�o. No final de 2011, a APED avanãou com uma queixa semelhante no Tribunal do Com�rcio de Lisboa, que ainda está a decorrer. Nas opera��es de cr�dito, segundo dados da APED, �o pagamento � duas vezes superior � média europeia�, enquanto nas opera��es a d�bito o valor a pagar pelos retalhistas �� quase tr�s vezes superior�. A associa��o defende, por isso, �a baixa da taxa de servi�o aos comerciantes, sublinhando que, �nos �ltimos quatro anos, os associados da APED pagaram 318 milhões de euros� em taxas de custo de pagamento. �Daqui se v� a dimensão e preponder�ncia�, comentou ainda a directora-geral da APED. além de ter das taxas mais elevadas da Europa, segundo Ana Trigo Morais, as empresas portuguesas estáo a ter um cuidado especial em rela��o �s suas linhas de custo. �Com a grave crise de consumo, � natural que as empresas tomem decis�es de gestáo�. A APED, que disse j� ter tido várias reuni�es com a Unicre, entidade respons�vel pela gestáo e emissão de cart�es de pagamento, reconhece que �tem havido alguns ajustamentos em baixa, mas são insuficientes�. Fonte: Lusa
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