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– 04-05-2005 |
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Ambiente: Quercus exige mais rigor no tratamento de esgotosLisboa, 03 Mai "Dois teráos dos esgotos não t�m o tratamento adequado", disse � Lusa o presidente da Quercus, H�lder Sp�nola. As defici�ncias no tratamento de �guas residuais e o uso abusivo de fertilizantes, qu�micos e pesticidas na agricultura são apontados pela Quercus como os principais factores de degrada��o da qualidade da �gua. De acordo com dados do Instituto da �gua (INAG), relativos a 2002, cerca de 34 por cento das �guas superficiais (rios e albufeiras) tinham qualidade "m�" ou "muito m�" e s� 49 por cento apresentavam a classifica��o "razo�vel". "Na v�spera de um debate na Assembleia da República sobre a grave situa��o de seca que o país atravessa, a Quercus vem publicamente alertar o Governo, os deputados e toda a sociedade para a necessidade de uma gestáo e protec��o adequada dos recursos h�dricos em Portugal", referem os ambientalistas num comunicado. No que diz respeito �s �guas residuais, H�lder Sp�nola reclama "uma reavalia��o da situa��o" e "maior grau de exig�ncia", sobretudo no que diz respeito �s zonas sens�veis. O respons�vel da Quercus sustenta que devem ser definidas mais zonas sens�veis, j� que sup�em um tratamento de esgotos de nível. terci�rio (o mais exigente, com remo��o de microorganismos espec�ficos e desinfecção da �gua). além disso, a Quercus pretende que o Governo siga as recomenda��es da Comissão Europeia sobre a matéria e revogue zonas actualmente consideradas "menos sens�veis" como a costa ocidental atl�ntica, a costa da Madeira e a costa dos A�ores. O �ltimo relatério da Comissão Europeia sobre a aplica��o da directiva relativa ao tratamento de �guas residuais urbanas (91/721/CEE1), com dados de 2002, indicava que, em Portugal, apenas 11 por cento das �guas residuais em zonas sens�veis eram tratadas convenientemente. Portugal possu�a a pior efic�cia de tratamento da Europa dos 15 (4 por cento) e apenas 37 por cento do tratamento de �guas residuais em "zonas normais" era feito segundo regras europeias. A Quercus lembrou igualmente que Portugal ainda não conseguiu cumprir as metas europeias para o tratamento terci�rio de esgotos em aglomerados com equivalente populacional superior a 10 mil habitantes localizados em zonas sens�veis, nem garantir que os aglomerados com equivalente populacional superior a 15 mil tivessem esta��es de tratamento secund�rio de �guas residuais. além disso, Portugal "está muito mal posicionado para cumprir o prazo – 31 de Dezembro de 2005 – de possuir drenagem e tratamento de �gua residuais em todos os aglomerados com equivalente populacional superior a dois mil".
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