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– 12-10-2005 |
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Ambiente: Mais riscos de saliniza��o para aqu�feros devido altera��es clim�ticasLisboa, 11 Out Esta conclusão está no relatério da II Fase do Projecto SIAM, um estudo sobre impactos e medidas de adapta��o �s altera��es clim�ticas em Portugal, que será publicado no próximo m�s de Novembro. "Fizemos um estudo do impacto das altera��es clim�ticas sobre as �guas subterr�neas. Os aqu�feros costeiros, em particular os do Algarve, correm um maior risco de saliniza��o (intrusão de �gua salgada) no futuro devido � subida da �gua do mar e � sobre-explora��o resultante de uma maior pressão sobre os aqu�feros devido � redu��o da precipita��o anual", disse � agência Lusa o coordenador do Projecto SIAM, Filipe Duarte Santos. Este ano, por exemplo, foi j� necess�rio, devido � seca, reduzir em 50 por cento as capta��es no aqu�fero Queren�a-Silves, que abastece v�rios munic�pios do Barlavento algarvio, como Lagos, Portim�o, lagoa, Silves e Vila do Bispo. "Com a tend�ncia para o aumento dos fen�menos extremos, como a seca, h� que acautelar a sustentabilidade deste tipo de explora��o [capta��o em aqu�feros]", frisou o especialista. A II Fase do SIAM (o primeiro livro foi publicado em Junho de 2002) inclui "estudos mais detalhados sobre o clima de Portugal", incluindo as regi�es aut�nomas dos A�ores e da Madeira, que tinham ficado de fora no primeiro relatério, e apresenta um estudo de caso focado na bacia hidrogr�fica do Sado. Face aos cen�rios clim�ticos futuros que apontam para uma maior frequ�ncia dos fen�menos extremos, como a seca ou as cheias, Filipe Duarte Santos salienta que "o risco dos inc�ndios florestais Também vai continuar a aumentar". "No sector das florestas, � necess�rio fazer um ordenamento do territ�rio que permita a adapta��o a um clima ligeiramente diferente no futuro", adiantou o investigador e professor catedr�tico da Faculdade de Ci�ncias da Universidade de Lisboa. Embora não fosse tra�ado para Portugal qualquer cen�rio relacionado com as tempestades, Filipe Duarte Santos salienta que h� estudos relativamente aos furac�es e tuf�es que apontam para uma maior frequ�ncia das classes 4 e 5 (as mais violentas), um fen�meno que está Também relacionado com as altera��es clim�ticas. "O aumento da temperatura média da baixa atmosfera e a subida da temperatura dos oceanos t�m influ�ncia na forma��o das tempestades tropicais", explicou. No entanto, para j� Portugal está a salvo, j� que estes fen�menos acontecem sobretudo "em regi�es onde a temperatura oce�nica � mais elevada", como no Oceano Pac�fico. As altera��es clim�ticas v�o estar em destaque nos dias 07 e 08 e Novembro, quando se vai reunir em Lisboa um grupo de especialistas com o objectivo de fazer a coordena��o da investiga��o cient�fica sobre altera��es clim�ticas actualmente em curso na União Europeia. O Projecto "Climate Change in Portugal. Scenarios, Impacts and Adaptation Measures" (SIAM) iniciou-se em meados de 1999. Os estudos j� apresentados basearam-se em cen�rios do clima futuro obtidos a partir de modelos de circula��o geral da atmosfera e incidiram sobre um conjunto de sectores s�cio-econ�micos e sistemas biof�sicos designadamente: recursos h�dricos, zonas costeiras, agricultura, Saúde humana, energia, florestas e biodiversidade e pescas. Foi Também realizada uma análise sociol�gica sobre a problem�tica das altera��es clim�ticas em Portugal.
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