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– 15-11-2006 |
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Altera��es clim�ticas: Danos de catéstrofes podem custar acima 2 bili�es de eurosOs preju�zos econ�micos causados por catéstrofes naturais poder�o chegar a 2,3 bili�es de euros no ano 2040, avisaram ontem especialistas de seguros, na confer�ncia internacional sobre o clima, que está a decorrer em Nairobi. "A maioria das seguradoras não tem d�vidas de que a crescente vaga de preju�zos associados aos desastres naturais estáo relacionados com as altera��es clim�ticas", afirmou Thomas Loster, da Funda��o Munich Re. Loster explicou que este cen�rio foi calculado assumindo um crescimento de seis por cento ao ano no montante das perdas, um n�mero obtido ap�s analisar diferentes estudos sobre as últimas catéstrofes e os preju�zos econ�micos totais – não de bens segurados – que causaram. O cen�rio prev� que as perdas resultantes de tempestades, furac�es, secas, inunda��es e outros fen�menos extremos duplicam em cada doze anos e poder�o chegar, em 2040, aos 2,3 bili�es de euros. O c�lculo foi elaborado pela empresa Andlug Consulting a pedido do Grupo de Trabalho da Iniciativa Financeira do Programa das Na��es Unidas para o Ambiente (UNEP). O respons�vel da Iniciativa Financeira da UNEP, Paul Clements Hunt, disse que embora o cen�rio dos 2,3 bili�es de euros seja apenas um dos poss�veis, foi considerado realista por todas as seguradoras que integram o grupo de trabalho. "Em 2002, um estudo estimou que as perdas econ�micas totais por desastres naturais somariam 117 mil milhões de euros por ano entre 2002 e 2012", explicou Clements-Hunt. Mas estes n�meros j� foram revistos: em 2005 as perdas totais atingiram 163 mil milhões de euros. "A passagem do furac�o Katrina provocou por si s� 78 mil milhões de euros de preju�zos, além de se tornar no primeiro fen�meno meteorol�gico que causou ‘refugiados clim�ticos’, ou seja, pessoas que tiveram de abandonar as suas casas indefinidamente", declarou Loster. Mais de 100.000 pessoas morreram em catéstrofes naturais no mundo em 2005, enquanto no ano anterior o Sudeste asi�tico foi devastado por um tsunami que provocou mais de 200.000 mortos. No balanão de 2006, os terramotos e outros desastres j� mataram 10.000 pessoas e tiveram preju�zos avaliados em mais de 23 mil milhões de euros. O director-executivo do UNEP, Achim Steiner, disse que as altera��es clim�ticas estáo a suscitar novas ideias no sector dos seguros. Peter Smerdon, do Programa Mundial de Alimenta��o, referiu o exemplo de um seguro que a agência subscreveu junto da AXA para receber, caso a esta��o das chuvas na Eti�pia falhasse, 5,4 milhões de euros para apoiar 62.000 fam�lias. "Foi a primeira vez que se fez uma ap�lice de seguro com o objectivo de ajuda humanit�ria", afirmou.
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