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– 23-07-2005 |
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Algarve: Ambientalistas criticam aprova��o de campos de golfe em tempo de secaA Associa��o de Defesa do Patrim�nio e do Ambiente (Almargem) criticou os respons�veis algarvios que aprovam campos de golfe e empreendimentos tur�sticos ao mesmo tempo que se discute a falta de �gua na regi�o. No seguimento do alerta lan�ado esta semana pelas �guas do Algarve sobre a eventualidade de falhas de �gua na regi�o entre as 18:00 e as 21:00 caso não haja uma poupan�a real de �gua, os ambientalistas criticam o continuo aumento de campos de golfe, jardins e hot�is. Segundo a Almargem está prevista a constru��o de dois empreendimentos em Castro Marim – Almada de Ouro, Corte Velho e Quinta do Guadiana – junto ao rio Guadiana e quatro campos de golfe. Também em Alcoutim, interior algarvio, se prev� a constru��o de um campo de golfe e outros dois no Parque Natural da Ria Formosa. Ainda no sotavento algarvio, a Almargem refere dois campos de golfe associados aos empreedimento do Verde Lago e Monte Rei em Vila Real de Santo Ant�nio. Do lado do barlavento, em Silves, pretende-se construir mais quatro campos de golfe e um hotel com mais de 10 mil camas na Praia Grande (Silves), assim como um projecto em Lagos para mais 15 mil novos habitantes. A associa��o ambientalista observou ainda que apesar dos esfor�os de sensibiliza��o da popula��o para a poupan�a de �gua, "verifica-se que pouco ou nada está a ser feito junto aos agricultores, constru��o de jardins, agentes imobili�rios do turismo e até autarquias". "� preciso ir ao encontro dos grandes gastos e nesse sentido � preciso sensibilizar as entidades governamentais", refere Almargem. A Associa��o dos Hot�is e Empreendimentos Tur�sticos do Algarve (AHETA), por seu lado, lamenta que a Almargem "tente criar um sentimento de mal estar contra o sector tur�stico junto da opini�o pública" lembrando que os novos campos de golfe que estáo a ser constru�dos "v�o utilizar �guas residuais tratadas". "Os campos de golfe são respons�veis por cinco por cento do consumo de �gua, enquanto que a agricultura leva 74 por cento e o consumo público 20 por cento", disse � Lusa o presidente da AHETA, referindo que mesmo que se abandonassem as regas dos campos de golfe tal atitude "não resolveria o problema". Os campos de golfe no Algarve "reduziram o consumo de �gua em 30 por cento em rela��o aos gastos normais previstos nas leis internacionais", sendo que apenas sete por cento do campo, o que equivale ao "green", � que requer rega intensa, explicou Elid�rico Viegas. Sobre o crescente n�mero de hot�is, Elid�rico Viegas limitou-se a recordar que as grandes perdas de �gua – 40 por cento – acontecem nas redes públicas das autarquias e que os empreendimentos tur�sticos estáo em curso com uma campanha de poupan�a h� v�rios meses. Autocolismos com reguladores m�nimos (poupa-se 50 por cento), economizadores nas torneiras (poupa-se 40 por cento) e lavar os dentes com recurso ao copo (45 litros a menos) são alguns exemplos da campanha junto dos turistas.
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