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– 24-05-2012 |
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Alf�ndega da F�: Cereja com quebras de 30 a 50 por cento pelo quinto ano consecutivo
A produ��o de cereja em Alf�ndega da F� está a enfrentar �mais um ano padrasto�, segundo o presidente da cooperativa agr�cola local, que aponta quebras que chegam a atingir metade da produ��o pelo quinto ano consecutivo. Eduardo Tavares estima contabilizar na apanha, que está a iniciar-se, �cerca de 50 toneladas�, um teráo da capacidade produtiva do concelho, que tem sido afectada, nos �ltimos cinco anos, pelas adversidades do tempo. O frio do m�s de Abril �não ajudou ao bom desenvolvimento da cereja de cedo e originou muitas perdas na flora��o� das variedades mais tardias, de acordo com o dirigente da cooperativa respons�vel por 50 hectares de pomares. �T�m sido v�rios anos consecutivos maus, quer pela chuva, pelo gelo, pelo frio�, afirmou. Ainda assim, Eduardo Tavares tem a expectativa de que a chuva dos �ltimos dias ajude a garantir �bons calibres e uma cereja de qualidade�, embora com pouca quantidade. O presidente da cooperativa garantiu Também que não faltar� fruto para vender na Festa da Cereja, que decorre no fim-de-semana de 08 a 10 de Junho, em Alf�ndega da F�, e que assinala 30 anos. Apesar das contrariedades do tempo, a cooperativa está a empenhada em recuperar a pujan�a econ�mica que este fruto j� teve no concelho, que chegou a produzir 350 toneladas de cereja por ano. A aposta passa pela plantação de novos pomares, alguns dos quais estáo prestes j� a entrar em produ��o e �dentro de dois anos dever�o ajudar o concelho a ultrapassar a fasquia das 200 toneladas�. Alf�ndega da F� não � dos maiores produtores de cereja do país, mas este fruto tornou-se na imagem de marca do concelho gra�as �quele que � apelidado de �pai� da agricultura transmontana, o engenheiro Camilo Mendon�a. Este homem idealizou, na d�cada de 1960, um projecto agr�cola para toda a regi�o de Tr�s-os-Montes que permitiu a constru��o das barragens hoje existentes para regadio, a constitui��o de cooperativas agr�colas e a distribui��o de culturas adaptadas �s caracterásticas de cada zona da regi�o. Para Alf�ndega da F�, apontou a cereja que se tornou na imagem de marca do concelho, servindo inclusive de s�mbolo no log�tipo municipal. Nas d�cadas de 80 e 90 do s�culo passado, a cereja chegou a rivalizar com o azeite e a am�ndoa, em peso econ�mico, e parte da produ��o era exportada, chegando a servir de recheio aos conhecidos bombons de chocolate �Mon Ch�ri�. Nos �ltimos anos, a produ��o sofreu uma quebra significativa que a cooperativa agr�cola quer inverter com novas plantações, apesar de enfrentar algum �des�nimo dos produtores locais� devido aos baixos pre�os. Fonte: Lusa
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