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– 18-02-2010 |
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Agricultura: Jer�nimo de Sousa defende nova Reforma Agr�riaO secret�rio-geral do PCP, Jer�nimo de Sousa, defendeu hoje, em Montemor-o-Novo (�vora), uma nova Reforma Agr�ria em Portugal, como �parte integrante do desenvolvimento rural�. O l�der comunista falava durante uma cerimónia que serviu para assinalar os 35 anos do in�cio da Reforma Agr�ria, iniciativa que decorreu no audit�rio da Junta de Freguesia da Vila, em Montemor-o-Novo, tendo no final recusado a responder a questáes dos jornalistas. �Um país como o nosso, com d�fices estruturais incomport�veis, precisa de uma nova Reforma Agr�ria, como parte integrante do desenvolvimento rural�, afirmou Jer�nimo de Sousa. Num discurso centrado na evoca��o da Reforma Agr�ria, Jer�nimo de Sousa lembrou que �milhares de homens e mulheres passaram a trabalhar mais de um milh�o de hectares de terra� e considerou que tal foi o concretizar �de um inovador programa de transforma��o econ�mica e de justi�a social�. �O �xito da Reforma Agr�ria manifestou-se, essencialmente, no aumento da área cultivada, da produ��o e na realiza��o de trabalhos numa perspectiva de desenvolvimento�, sustentou o l�der do PCP, num audit�rio repleto de apoiantes e simpatizantes comunistas, muitos deles �protagonistas� da �ocupa��o de terras�. Para Jer�nimo de Sousa, as Unidades Colectivas de Produção (UCP�s) �tomaram medidas que conduziram a uma not�vel melhoria das condi��es de vida dos trabalhadores�. �Estabeleceram sal�rios fixos, diminu�ram a diferen�a entre os sal�rios dos homens e das mulheres, criaram creches, jardins-de-inf�ncia, centro de dia e postos m�dicos�, lembrou. Por isso, o l�der comunista afirmou que �este foi um dos raros períodos da hist�ria do �ltimo meio s�culo no Alentejo, em que a regi�o não conheceu o flagelo do desemprego, não perdeu popula��o e viu muitos dos seus filhos regressar � terra�. �Tratou-se ainda de uma ac��o que, num tempo em que a reac��o tudo fazia para o regresso ao passado fascista, deu um contributo determinante para a defesa e consolida��o da democracia conquistada em Abril�, acrescentou. Jer�nimo de Sousa destacou ainda o que considerou ter sido �a ofensiva criminosa que levou � liquida��o� da Reforma Agr�ria, recordando que, na altura, existem 550 UCP�s, ocupando mais de um milh�o de hectares de terra e assegurando 71 mil postos de trabalho. �A famigerada Lei Barreto, como ficou conhecida a Lei 77/77, era uma lei claramente inconstitucional�, afirmou, lamentando a �destrui��o� da Reforma Agr�ria, o que levou �novamente ao Alentejo as terras abandonadas, a desertifica��o, o desemprego, a mis�ria e a fome�. �Hoje, gra�as � Pol�tica Agr�cola Comum (PAC) e �s imposi��es da União Europeia (UE), algumas centenas de grandes agr�rios recebem milhões de euros sem que lhes seja exigida a produ��o de um grama sequer de alimentos�, disse. Fonte: Lusa
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