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– 03-09-2003 |
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Agricultura biol�gica contesta artigo da ProtesteLisboa, 02 Set Em declarações � Agência Lusa, Ant�nio Marques da Cruz comentou assim o artigo da revista Proteste deste m�s segundo o qual a qualidade dos produtos biol�gicos, em alguns casos, não justifica os pre�os excessivamente elevados. Num estudo feito a v�rios alimentos de agricultura biol�gica, a Proteste, uma revista da Deco, associa��o para a área do consumidor, exemplifica com o azeite biol�gico, em que h� casos em que um litro custa mais seis euros do que outro de azeite convencional. A Proteste interroga-se se se justifica esta discrep�ncia, tanto mais que não está cientificamente provado, diz, que os alimentos de origem biol�gica fa�am melhor � Saúde, sejam mais saborosos e tenham mais qualidades nutricionais. Marques da Cruz admite que haja produtos mais caros em alguns casos mas contrap�e que outros até são mais baratos desde que na �poca natural de produ��o, e considera que os pre�os nem sempre são um espelho dos custos, sendo antes decorrentes da lei da oferta e da procura. Embora não esteja cientificamente provado que os produtos biol�gicos são mais saud�veis, o respons�vel considera "�bvio" que a inexist�ncia de qu�micos faz esses alimentos mais saud�veis, sendo Também �bvio que t�m um maior valor nutritivo. �ngelo Correia, presidente da direc��o da Biocoop, uma cooperativa de produtos biol�gicos que re�ne 1.500 fam�lias, Também concorda que os alimentos biol�gicos são mais saud�veis, porque t�m menos res�duos decorrentes de um modo de produ��o que protege o ambiente. �ngelo Correia admite igualmente que "h� alguma especula��o nos pre�os", porque se criou a ideia que o produto biol�gico tem de ser necessariamente mais caro, mas acrescenta que �s lojas que praticam pre�os mais caros "não lhes interessa vender esses produtos e s� os t�m por uma questáo de imagem". No artigo a Proteste revela que encontrou nitratos em batatas de origem biol�gica, o que para Marques da Cruz leva a que o que esteja em causa sejam as empresas certificadoras, visto que alimentos dessa origem não podem ter nitratos. Em termos gerais, �ngelo Correia apelida o estudo de "desfocado", revelando desconhecimento, enquanto o presidente da associa��o considera que a revista analisou de forma subjectiva e pouco expl�cita a questáo da agricultura biol�gica, embora admita que nesta área, como em qualquer outra, "pode haver vigaristas". "Mas não se pode pôr em causa a agricultura biol�gica por causa disto", frisou. A agricultura biol�gica � um neg�cio crescente em Portugal, embora com defici�ncias ainda na distribui��o, disse. Outro dos problemas por resolver, citados pela Proteste e reconhecido por Marques da Cruz, tem a ver com a apresentação dos produtos biol�gicos. "H� graves lacunas na área da comunica��o agricultor- consumidor", referiu, acrescentando que a Agrobio está a preparar cursos na área do marketing para tentar resolver o problema. �ngelo Correia não culpa apenas o agricultor, frisando que os vendedores por vezes se desleixam Também em rela��o a um produto que tem ainda um circuito de distribui��o fr�gil e representa uma pequena fatia do mercado. A agricultura biol�gica caracteriza-se por não utilizar pesticidas, preservando o meio ambiente.
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